Milhares na rua em defesa de uma causa

Aproximadamente 2000 pessoas do Barreiro e da Moita participaram na 11ª Marcha Solidária da AMPM, Associação de Mulheres com Patologia Mamária, ontem, 27 de outubro, iniciada no Parque da Cidade e no Parque Zeca Afonso, até ao Largo 1º de Maio, no Barreiro.  

 “Cancro da mama. Mais apoio, menos violência. Esta é uma luta que nos une!” foi o mote deste evento, o mais participado de sempre, promovido pela AMPM, com os apoios das Câmaras Municipais do Barreiro e da Moita, e da União das Freguesias de Barreiro e Lavradio. 

Entre as presenças, destaque para o Presidente da CMB, Frederico Rosa, a Presidente da AMPM, Maria Fernanda, o Padrinho da Marcha, Carlos Bóia, e eleitos do Barreiro e Moita.

No final, Frederico Rosa destacou o trabalho realizado pelos anónimos da Associação que “recebem os que vão em busca de ajuda, que fazem a força da cidade que muitas vezes, sem saber, salvam vidas, não só de quem aparece, mas da família que está por detrás”. 

O Presidente considera a violência doméstica nas mulheres, um “flagelo que é necessário combater”. 

‘Fabuloso’ foi como caraterizou o trabalho da associação. “Significa que aquilo que trazem na t-shirt é uma mão amiga, sempre disposta a ajudar, sem receber nada em troca. Esse é o estado mais puro da ajuda. É o que vocês fazem, sem exceção, vocês são uma inspiração para o nosso trabalho”, sublinhou.

Por seu lado, a Presidente da AMPM, Maria Fernanda, agradeceu a todos pela participação, possibilitando, assim, dar uma maior expressão ao trabalho da associação e uma maior visibilidade junto da população. O diagnóstico precoce do cancro da mama continua a ser uma das preocupações da Associação e a passagem dessa mensagem é um dos seus objetivos.

Salientou o apoio dos dois municípios Barreiro e Moita e a importância de “fazermos um caminho por melhores cuidados de saúde, continuando a lutar para que os doentes tenham voz e um papel influenciador junto dos órgãos decisores”. Lembrou que o cancro da mama “atinge cada vez mulheres mais jovens. Esta faixa etária é aquela que mais nos preocupa, pois é onde a doença tem um impacto muito significativo”.

Explicou, ainda, que a mão aberta nas t-shirts significa “uma mão aberta que diz basta de violência em todas as suas formas”.

CMB