Promovido pelo Grupo Académico Juventude de Alcochete (GAJAlcochete), este torneio juntou sete centenas de crianças pertencentes a 44 equipas (o dobro de participantes do ano passado); jovens atletas que puderam competir e divertir-se em três modalidades diferentes: andebol, futsal e futebol.
Iniciado em 1983, e marcado por algumas interrupções pelo meio, o Torneio Internacional de Alcochete orgulha-se de trazer ao nosso país algumas das maiores instituições desportivas estrangeiras, que juntamente com alguns dos maiores clubes nacionais, conferem um signo de qualidade à competição, permitindo igualmente aos jovens portugueses partilhar experiências e vivências com realidades diferentes da sua, juntando a componente festiva e turística à competitiva.
O torneio começou por ser realizado com o intuito de proporcionar competitividade internacional às equipas do GAJAlcochete. Com o passar do tempo os objectivos passaram a ser outros (deixaram de haver equipas próprias) mas o torneio, devido à sua história e importância, continuou sempre a realizar-se.
Esta competição anima a vila durante 5 dias, e assume alguma preponderância para o tecido social da região, pois proporciona o contacto dos elementos estrangeiros com a Alcochete, o que contribui para a sua imagem dentro de portas e no mundo.
Horácio Quadrado, membro do comité organizador, e principal percursor/defensor do Torneio, assume algumas dificuldades relativamente à participação das equipas estrangeiras, “é sempre muito complicado, nomeadamente no que diz respeito aos custos referentes à viagem e a toda a logística”, algo que o clube se encarrega de organizar de modo a proporcionar uma boa estadia e mais económica a quem vem de fora.
E como se chega ao contacto com alguns desses clubes é uma questão diversas vezes colocada, e que Horácio Quadrado explica sucintamente: “existe uma base de dados relativamente grande, que abrange clubes de todo o mundo, com os quais entramos em contacto no sentido de verificar a sua disponibilidade para participar nos nossos torneios.”
O feedback recebido é, segundo o Sr. Quadrado, “bastante positivo, visto que nos voltam sempre a contactar tendo em vista possíveis participações nos torneios seguintes. Nunca tivemos razão de queixa, muito pelo contrário, as equipas forasteiras saem daqui com muito boa impressão dos nossos torneios.”
Num futuro próximo pretende-se alcançar a meta dos 100 participantes, e é nesse sentido que se “estão a criar as bases do projecto”.
Foto: DR
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