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  É preciso votar - As sondagens não ganham eleições -



   
 


Os portugueses estão confrontados com uma questão fulcral: Afinal que espécie de estabilidade querem para Portugal?

É na resposta a esta questão que terão de decidir se o Partido Socialista deverá governar com maioria relativa ou com maioria absoluta. Não sendo a última, só por si, a resolução de todos os problemas é um forte pilar da estabilidade governativa. Ela é , no actual contexto da vida política portuguesa, um dissuasor de manobras de diversão. A maioria absoluta não afasta a discussão democrática mas a falta dela inviabiliza a implementação urgente de medidas estruturantes.

Portugal não pode ficar nas mãos de acordos pontuais ou de indisponibilidades, quantas vezes exageradamente teimosas, de partidos menos representativos.

Tem sido perceptível que, para além do PPD/PSD, também o PCP e o BE não querem que o PS tenha maioria absoluta. Não é do seu interesse. Precisam, para a sua sobrevivência política, que o PS falhe no seu objectivo.

O comportamento do PCP tem sido, nesta matéria, francamente repreensível. Quando devia direccionar o seu discurso crítico para a governação do PSD, escolhe, sistematicamente como alvo preferencial de ataque, o Partido Socialista. Não é bonito de ver, primeiro ouvi-los criticar o PS e colá-lo a uma governação de direita igual à do PSD e, pouco depois, disponibilizarem-se para formar Governo com os socialistas! Percebe-se que o PCP não sabe para onde ir, que rumo é o seu. Limita-se a andar à deriva com a única preocupação de não encalhar de vez.

O PSD, quer o pró-Santana, quer o anti-Santana, aposta tudo para que o PS não tenha uma votação expressiva. Os primeiros enveredaram por uma campanha ofensiva, boateira e fútil. Bem “negra”, como diz o Engº José Sócrates. Os segundos vão estando com um pé dentro e outro fora. Destaco o exemplo de Marcelo Rebelo de Sousa, anti- -santanista que entrou pontualmente na campanha para apelar ao voto no PSD!

Os portugueses na decisão pela estabilidade governativa têm de saber afinal que elemento de confiança lhes é dado pelo PS. Eu apontaria dois. O homem e o programa. José Sócrates já governou. Conhecemos-lhe a determinação e o empenho. As propostas são realistas e respondem ao que é substantivo. Há, portanto, condições para voltar a acreditar.

No entanto, nesta avaliação não pode ficar de fora uma outra vertente. A avaliação da governação de 3 anos do PSD onde, nestes últimos meses, se atingiu o cúmulo dos disparates. Não se pode aceitar a impunidade. Há que julgar. O voto tem, também, essa função. Nesta matéria recordo apenas alguns factores de apreciação. O falhanço no combate à evasão fiscal comprovado pela estranha “ausência” de mais de 25 mil ricos das declarações de IRS; o choque fiscal que não aconteceu; a retoma que não se sentiu; os indicadores de confiança em queda; em 2001 tínhamos 71% do rendimento per capita da média europeia, em Dezembro de 2004, registámos 66%; o Produto Interno Bruto (PIB) desceu, em 2003, 1,1% e a previsão de crescimento para 2004 não foi atingida; alcance do recorde de desemprego (cerca de meio milhão de desempregados),…

É perante esta realidade que os portugueses têm de decidir. A verdade é que não são todos iguais. Um facto é que as sondagens não ganham eleições. É satisfatório verificar que os estudos de opinião dão vitória ao PS e alguns deles atribuem-lhe maioria absoluta. Mas, caros concidadãos, eu só conheço um modo de ganhar eleições: a colocação do voto na urna. E cada voto – um que seja – pode fazer a diferença. Por isso, cada um de nós tem um papel decisivo e uma força imensa. A força da decisão do rumo que queremos e da estabilidade que escolhermos. Não é hora de desistir, de nos resignarmos à fatalidade. É hora de mudar.

Dia 20 cumprirei o meu dever exercendo o direito que a democracia me proporciona. Permita que o(a) convite a acompanhar-me.

*Presidente da Comissão Política Concelhia da Moita do PS
Membro do Departamento Nacional de Mulheres Socialistas
Membro da Comissão Política Nacional do PS

e-mail: psmoita@zmail.pt


 
Eurídice Pereira
2005-02-09
   

  

  
   
 

 

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