No texto, a Autarquia aponta a "decepção pela recusa de diálogo entre a tutela governamental e a edilidade setubalense na procura de soluções que pudessem evitar este desfecho".
A Câmara Municipal salienta que, com esta decisão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o País fica privado da única universidade a sul do Tejo com cursos de Direito, Arquitectura e Investigação Social Aplicada.
"Perante esta situação em que os estudantes, as instituições e o concelho de Setúbal foram colocados, a Câmara Municipal disponibiliza-se (...) para rapidamente estabelecer o diálogo para procurar soluções que permitam preencher o vazio provocado pelo (...) encerramento da Moderna", indica a moção.
A Autarquia recomenda que se inicie "desde já" um processo de procura de alternativas que permitam a Setúbal "recuperar a oferta de ensino universitário que até agora disponibilizou, insistindo em mais e melhor oferta de ensino público de qualidade".
Finalmente, a Câmara alerta o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para "o imperativo de se criarem estruturas especiais de acompanhamento dos estudantes afectados pelo encerramento desta escola, que permitam um rápido e justo encaminhamento de acordo com as necessidades de cada um".
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