Promover e preservar as artes tradicionais, enquanto 

memória coletiva, através da dimensão estética da fotografia, 

são os objetivos do Concurso Nacional de Fotografia FNA, 

cujas inscrições decorrem até 30 abril.

A importância da proteção e promoção da diversidade das expressões culturais, nas quais se inserem as artes e ofícios tradicionais portuguesas, é patenteada por uma convenção da Unesco, reconhecendo-as com um dos pilares e motores do desenvolvimento das comunidades, povos e nações

De facto o artesanato tem uma relação indissociável com os territórios de onde provém, refletindo a sua fisionomia e diferenciando-os, constituindo, no seu todo, um fator identitário do País que cabe preservar e promover.

Esta realidade é espelhada pelo facto de muitos produtos artesanais serem os embaixadores desses lugares, concelhos e regiões. Podendo ser citados, os Ovos-moles de Aveiro, o Galo de Barcelos, os Bordados de Viana, da Madeira ou ilha de S. Miguel, a o Empedrado de Nisa, a Empreita da Palma Algarvia, os Bonecos de Estremoz, os Tapetes de Arraiolos, os Bombons de Lavacolhos, o Barro Preto de Molelos ou de Bisalhães, as Rendas de Bilros de Vila do Conde e de Peniche, a Olaria de Moncarapacho ou de Porches, a Cerâmica de S. Pedro Corval, os Chocalhos de Viana do Alentejo, o Cante Alentejano ou o Fado, entre outros.

“A proteção, promoção e manutenção da diversidade cultural é condição essencial para o desenvolvimento sustentável em benefício das gerações atuais e futuras.” Sendo dever de cada de um nós contribuir para a sua concretização, razão na qual se enquadra o “Concurso Nacional de Fotografia FNA”, num desafio lançado a fotógrafos profissionais e amadores

Na 28ª edição deste concurso, a primeira de âmbito nacional, pretende-se implicar um maior número de fotógrafos a nível nacional, incentivar um maior envolvimento e cumplicidade entre artesãos e fotógrafos e permitir um registo mais abrangente do artesanato nacional.

Assim, os fotógrafos passam a poder desenvolver o seu trabalho em qualquer ponto do território nacional, onde o artesanato aconteça. 

Cada trabalho deve ser apresentado sob a forma de portefólio e visar uma única arte artesanal. Tratando-se de um trabalho fotográfico, documental e artístico, de 6 a 10 imagens, a cor ou preto e branco, considera-se fundamental que as imagens sejam esteticamente concebidas e tecnicamente positivas.

Valorizando-se a coerência do portefólio, no sentido de explicitar os métodos de produção da obra: a sua especificidade regional como arte tradicional, embora com as eventuais evoluções temáticas e estéticas, as matérias-primas, as técnicas utilizadas, a sua função utilitária e/ou artística, o artesão em ação e a obra terminada, ligando-a eventualmente à sua divulgação e exposição. 

Os trabalhos selecionados por um júri independente da organização, Feira Nacional de Artesanato de Vila do Conde, integrarão uma exposição Itinerante, um álbum digital, ao que acresce desde já o “Grande Prémio Fotografia FNA” no valor de 3.000€

Consulte o regulamento em:

www.fotografia-fna.org

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