Rumou novamente a Guimarães a nata da ginástica em Portugal. Neste fim-de-semana, sob a égide da Federação Portuguesa de Ginástica, realizaram-se as Super Finais de Ginástica de 2019, com a presença de 74 clubes de todo o país e provas em todas as sete disciplinas gímnicas. A prestação dos ginastas do Club Naval Setubalense traduziu-se, também novamente, em sucesso, derrotando a expressão que dita que não se deve regressar aos locais onde já se foi feliz. Com efeito, o Pavilhão Multiusos da cidade minhota, que voltou a acolher a competição rainha da ginástica para sagrar os campeões nacionais, testemunhou a excelente prestação dos atletas sadinos. Da cidade berço regressaram campeãs nacionais e várias presenças em pódio.
Apresentando um conjunto de ginastas preparado para disputar a posição cimeira nas disciplinas em que participou, nomeadamente Trampolins/Tumbling e Teamgym, o Club Naval Setubalense, liderado pelos técnicos José Martinez e Maria João Calretas, foi um dos emblemas mais eclécticos a nível nacional e o primeiro fora de Lisboa, com atletas medalhados em todas as provas que disputou, incluindo o terceiro lugar de João Bola em Tumbling no escalão de Seniores Masculinos. É o Teamgym, todavia, que continua a constituir a modalidade de eleição dos ginastas do Club Naval Setubalense, tendo sido aquela em que mais se distinguiram. O trajecto de êxitos foi sinalizado pela obtenção do segundo lugar nacional por atletas do clube no escalão Sénior Misto.
Mas foi na equipa Júnior Feminina de Teamgym que morou o maior sucesso, com a sagração máxima: campeãs nacionais, prosseguindo numa senda 100% vitoriosa. Saliente-se com o destaque merecido que a equipa feminina de Juniores do Club Naval Setubalense é formada por um grupo de ginastas que vinha com o estatuto de bicampeãs nacionais, não perdendo nenhuma prova nacional nos últimos três anos, saldando-se as suas participações em provas como os campeonatos nacionais e as super finais sempre com primeiros lugares. Segundo o técnico José Martinez, para estas atletas, com idades compreendidas nos escalões de iniciadas e juvenis e, portanto, as mais novas a competirem no respectivo escalão, “a aposta foi que ascendessem ao escalão de idade acima (Juniores), possibilitando a sua presença nas super finais e encontrando opositoras que estimulassem a necessidade de objectivos de treino”. Recorde-se que neste ano as super finais não contemplaram a participação de escalões abaixo de Júnior.