O ministro da Saúde, Paulo Macedo, em resposta a uma pergunta colocada pelos deputados do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, admite que dos 340.886 utentes frequentadores do ACES Almada Seixal 61.215 estão sem médico de família.

Para manter a acessibilidade dos utentes sem médico de família, é disponibilizada uma consulta aberta ao longo do dia, com recursos a médico em prestação de serviço (320 h/ semana) e, assessoriamente, 237 h/ semana prestadas por dois médicos de clinica geral (sem especialidade) e os médicos de MGF (especialistas) colocados nas UCSP e que atribuem parte do seu horário aos utentes sem médico.

E, ao fim de semana estão abertos dois Atendimentos Complementares, para atendimento de doença aguda, por concelho.

O ministro reconhece que é “obviamente, desejável a atribuição de médico de família a todos os utentes, o que gradualmente se pretende que aconteça”.

Paulo Macedo revela que fazem parte de o quadro de pessoal desta unidade de saúde 698 profissionais (52 assistentes operacionais; 147 assistentes técnicos; 197 enfermeiros; 164 médicos; 97 internos de MGF e SP; nove técnicos superiores de saúde; quatro técnicos superiores do regime geral; 22 técnicos de diagnóstico e terapêutica e seis técnicos superiores do serviço social).

O ACES Almada /Seixal conta ainda com 18 trabalhadores (10 com Contrato de Secretariado Clínico e 8 com Contrato Auxiliar) com Contrato de Emprego Inserção (CEI).