Uma funcionária de uma escola no concelho de Almada foi acusada pelo Ministério Público do crime de peculato, sendo referido que a arguida se apoderou de mais de 32 mil euros pertencentes ao agrupamento.

“O Ministério Público requereu o julgamento em Tribunal Coletivo de uma funcionária afeta a uma escola do concelho de Almada, a qual, no período compreendido entre janeiro de 2010 a novembro de 2011, aproveitando-se das suas funções e da confiança que detinha por parte da direção escolar, logrou apoderar-se da importância global de 32.890 euros”, explica a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa em comunicado.

De acordo com o documento, a arguida alterou, em duas ocasiões, o montante do seu vencimento nas guias de processamento enviadas à instituição de crédito, conseguindo que lhe fosse creditado na sua conta bancária um valor superior ao devido.

“A arguida, em sede de inquérito, admitiu a prática dos factos e [explicou] que tal se deveu à existência de graves problemas financeiros pessoais”, acrescenta.

O desvio de fundos provocou, na altura, dificuldades no cumprimento de obrigações fiscais pelo agrupamento em causa.