Os CTT e a Quercus aumentaram de 6 000 para 26 000 o número de árvores disponíveis no âmbito do projeto “Uma Árvore pela Floresta”. A mobilização dos portugueses, após os grandes incêndios deste verão e outono, justifica este reforço. Pela mesma razão, o prazo durante o qual as árvores podem ser doadas para plantação foi estendido até final do ano.
O projeto pretende reforçar a plantação de árvores de espécies autóctones em terrenos de todo o Pais, incluindo áreas ardidas. Acontece em 2017 pelo quarto ano consecutivo.
Parte destas 20 mil novas árvores estão já reservadas por particulares, empresas e instituições de todo o País. A procura cresceu muitíssimo nas últimas semanas, sendo previsível que, só este ano, sejam apadrinhadas mais do dobro das árvores que foram apadrinhadas nas anteriores três campanhas deste projeto, ou seja, um total de 26 mil árvores.
Para que tudo isto seja possível, basta que qualquer pessoa se dirija a uma loja CTT até ao final do ano, aceda a http://umaarvorepelafloresta.quercus.pt e ofereça uma árvore, com o custo de 3 euros, valor que reverte totalmente para o financiamento do projeto. Por cada uma das doações dos portugueses, uma árvore será depois plantada pela Quercus quer em áreas classificadas do Norte e Centro de Portugal (Serra do Gerês, do Alvão, do Marão, de Montemuro, da Estrela e o Tejo Internacional), quer no concelho de Castanheira de Pêra.
No momento da compra, é entregue um pequeno kit ao comprador, composto por uma “árvore” em cartão reciclado, reproduzindo uma espécie que muda todos os anos e que em 2017 é uma azinheira, e um código. Esta “árvore” de cartão serve de lembrança e pode ser oferecida. O código serve para registar a árvore que a Quercus irá plantar até à Primavera de 2018, identificar a espécie e o local de plantação, bem como para consultar a evolução durante 5 anos do bosque onde foi instalada. E tudo isso pode ser feito aqui: http://umaarvorepelafloresta.quercus.pt.
Nas 28 espécies que fazem parte da flora original portuguesa contam-se o amieiro, medronheiro, bidoeiro, castanheiro, freixo, azevinho, loureiro, carvalho-negral e carvalho-alvarinho, o sobreiro, o lentisco ou o sabugueiro, entre outras.
Com este projeto pretende-se promover a criação de bosques autóctones, os quais oferecem uma maior resistência à propagação dos incêndios e são melhores para amenizar o clima, promover a biodiversidade e proteger a nossa paisagem, a água e os solos. O “Uma Árvore pela Floresta” recebeu o mais importante galardão ambiental nacional, Green Project Awards, em 2015, bem como o principal prémio do setor postal, a nível europeu, o “CSR Coups de Coeur”, da PostEurop, em 2016.
Fonte: CTT