A Câmara Municipal do Seixal aprovou hoje, em reunião de câmara, uma tomada de posição pela reposição das carreiras dos TST no Município do Seixal. No passado dia 3 de janeiro, a população do concelho e a autarquia foram surpreendidas com a informação de que os TST – Transportes Sul do Tejo iriam suprimir carreiras e aplicar novos horários. A diminuição da frequência de diversas carreiras da Margem Sul, com especial implicação na oferta de transportes públicos, prejudica a população da região e os munícipes do Seixal.

O presidente da Câmara do Seixal, Joaquim Santos, considera que esta é “uma situação inaceitável, profundamente lesiva dos direitos dos utentes e desrespeitadora das obrigações a que a empresa está vinculada enquanto prestadora de um serviço público, pelo que se exige a reposição imediata e integral das carreiras suprimidas ou reduzidas na sua frequência”. O autarca acrescentou ainda que “é urgente que o Governo, em articulação com a Área Metropolitana de Lisboa, assegure a normalidade e o reforço da resposta de transportes públicos, fundamentais para a mobilidade de centenas de milhares de cidadãos da região”. 

Nesta reunião de câmara, o executivo aprovou também a assinatura de três protocolos com as associações humanitárias do concelho – Associação Humanitária dos Bombeiros Mistos do Concelho do Seixal, Associação Humanitária de Bombeiros Mistos de Amora e a Delegação da Foz do Tejo da Cruz Vermelha do Seixal, no valor total de 970 mil euros, que irão permitir que estas associações possam prosseguir o seu trabalho de apoio à população do concelho. O desenvolvimento das atividades destas associações humanitárias do concelho encontra-se condicionado, principalmente pelo subfinanciamento a que estão sujeitas, perante a insuficiência de apoios por parte do Governo. Desta forma, a autarquia entende que este apoio é fundamental para dar a assistência necessária à população.