Os vereadores da CDU lamentam que a sua proposta para atribuição de apoio extraordinário às duas Corporações dos Bombeiros do concelho do Barreiro tenha sido reprovada com os votos contra do PS e a abstenção do PSD.

Na passada sessão de CMB de dia 16 de Maio, foi rejeitada uma proposta apresentada pela CDU de atribuição de um subsídio extraordinário de 30 mil euros para cada Corporação de Bombeiros.

As duas corporações foram obrigadas a assumir compromissos, com recurso a fundos próprios, para poderem responder da melhor forma às necessidades de salvamento e socorro das nossas populações.

“Nós reconhecemos que o financiamento dos Bombeiros não pode ser resolvido por meio de apoios pontuais ou que caiba às autarquias assumir responsabilidades que competem somente ao Governo. Mas não podemos ficar indiferentes às carências e necessidades das nossas corporações, como se não fosse um problema nosso” afirmou a vereadora Sofia Martins na sequência da apresentação da proposta.

Após a calamidade provocada pelos incêndios do ano passado, o país mergulhou numa reflexão ainda não findada mas que já gerou uma série de exigências para todos os intervenientes dos dispositivos de proteção civil. É exigido um maior apetrechamento e mais preparação das nossas corporações de bombeiros mas os meios financeiros não chegam.

Nesse sentido os Bombeiros Voluntários do Barreiro-Corpo de Salvação Publica, investiram fortemente na aquisição de equipamentos de proteção individual, vulgo EPI’s, para preparação do seu efetivo para o combate a incêndio.

Por seu lado, os Bombeiros Sul e Sueste adquiriram um veículo de combate a incêndios, permitindo agora de uma forma mais capaz participar de forma efetiva no Dispositivo Nacional de que fazem parte.

“A CMB reforçou já este ano as verbas transferidas para as duas corporações dos Bombeiros do concelho, recuperando um apoio que ficou congelado nos anos mais difíceis da vida do país e do município, em resultado de uma proposta da CDU apresentada em Dezembro último e que foi aprovada por unanimidade. Mas esse facto não retira a obrigação de estarmos presentes nos momentos mais exigentes. Aliás ficou provada na reunião que o orçamento de 2018 que a Câmara Municipal tem capacidade para acomodar este apoio extraordinário ao contrário de muitos outros anos, que resultado da crise, nem dinheiro tínhamos para pagar a iluminação pública”, reforçou ainda Sofia Martins.