Para comemorar o Dia Mundial do Teatro, a Câmara Municipal da Moita sugere dois espetáculos de teatro, no dia 28 de março: “A Taberna do Vale” , pelo Ao Luar Teatro Regional da Serra do Caldeirão, e “Memórias Partilhadas”, pelo Teatro de Montemuro – Coprodução do Teatro Regional da Serra de Montemuro e Teatro D. Maria II.
“A Taberna do Vale” vai subir ao palco do Clube Recreativo Sport Chinquilho Arroteense, em Alhos Vedros, às 17:00h. Esta comédia de costumes serranos é trazida ao concelho da Moita pela Câmara Municipal da Moita, em parceria com a Junta de Freguesia de Alhos Vedros e tem entrada gratuita.
No mesmo dia, mas à noite, pelas 21h30, o auditório do Fórum Cultural José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, recebe “Memórias Partilhadas”. Este espetáculo tem também entrada gratuita.
Sinopse – “A Taberna do Vale”, dia 28 de março, 17:00h, Clube Recreativo Sport Chinquilho Arroteense:
Nobre estabelecimento, negócio de família gerido por Cândido, filho único e solteiro da D. Dolores. Local onde tem lugar o comentário e o julgamento de tudo o que acontece na Aldeia.
Assim corre a vida na lanterna dos esquecidos, no farol dos perdidos, no centro cultural da aldeia, na casa do povo dos bailes, tribuna de assuntos públicos, balcão da má-língua, o mundo visto de uma taberna de Aldeia por figuras comuns e de assinalável particularidade.
Uma comédia de costumes serranos, muito divertida e musical.
Sinopse – “Memórias Partilhadas”, dia 28 de março, 21:30h, Fórum Cultural José Manuel Figueiredo:
Três objetos: um lápis, uma carteira e uma almofada. Três monólogos que nos contam as histórias de objetos que têm muito para partilhar e que se ligam entre si de uma forma ou de outra.
“O Lápis”, de Abel Neves
A caneta é mais poderosa que uma espada ou, no caso de Delfim, que um lápis.
Com um lápis, pode-se destravar o mundo. É a espada da verdade. Pode-se transportar um navio para a segurança, pode-se tomar banho de ervas no Montemuro – pode-se colmatar uma lacuna ou esconder-se na floresta. Bem, pode-se, pela mão de Delfim e com a imaginação de Delfim.
“Uma Carteira Vazia”, de Therese Collins
O que há na carteira de uma pessoa diz-nos muito sobre ela. A escolha de uma carteira de uma pessoa diz-nos muito sobre ela. Anna tem um fascínio por carteiras, não pode deixá-las sozinhas, especialmente as das outras pessoas. Se está tão fascinada por elas, por que não pode abrir a carteira da sua mãe falecida?
“A Almofada de Penas de Cuco”, de Peter Cann
Em 1966, existiam dois amigos, Adão e Fábio, que faziam tudo juntos. Em 1966, houve um Campeonato do Mundo e Eusébio agraciava o jogo. Em 1966, um dos amigos apaixonou-se. E tudo mudou.
O que fazes se nunca mais vires o teu único e verdadeiro amigo? O que fazes para que as coisas voltem a ser como eram antes dela chegar?
O que não deves fazer é dar ao teu amigo uma almofada de penas de cuco.