O Centro Hospitalar Barreiro Montijo confirma que na passada sexta-feira à tarde/início da noite o Serviço de Urgência Geral registou um pico de afluência com um consequente aumento dos tempos de espera, situação que foi regularizada durante a noite.

Relativamente ao conteúdo da peça da TVI de hoje, esclarece-se que o Hospital do Barreiro não tem heliporto, pelo que não é possível a utente ter sido transportada ao hospital de helicóptero. Esclarecemos ainda que também não há registo de qualquer utente com prioridade “Muito Urgente” (Pulseira Laranja) que tenha esperado 6 horas, mesmo não nos sendo permitida uma resposta mais específica, uma vez que não identificamos a utente que alegadamente não terá tido acesso a observação médica no tempo recomendado.

Informamos que está em curso um plano de reorganização do Serviço de Urgência que passa por várias fases e envolve várias vertentes, incluindo obras de requalificação, já aprovadas pelo Ministério da Saúde. Numa primeira fase, essa intervenção será na Sala de Observações (SO), com o objetivo de melhorar as condições de acolhimento dos doentes, nomeadamente no que diz respeito á privacidade e conforto dos utentes e de trabalho dos profissionais e aumentando a sua lotação. Estima-se que, após adjudicação, as obras demorem cerca de 2 meses, com um custo previsto de cerca de 250.000€.

Realçámos, também, que o CHBM contratou recentemente enfermeiros e assistentes operacionais e estão a decorrer concursos para contratação de Médicos Especialistas, nomeadamente de Medicina Interna, para dar resposta ao aumento do número de utentes que recorre ao Serviço de Urgência, bem como ao aumento do número de camas de internamento de Medicina.

O Conselho de Administração lamenta a forma como a TVI tratou esta informação, transmitindo dados que não correspondem á realidade.