As raízes e as tradições do cante alentejano, Património Imaterial da Humanidade, foram exploradas este sábado numa viagem intercultural impregnada de sentimento musical realizada no Museu do Trabalho Michel Giacometti, em Setúbal.
A Iniciativa, inserida no ciclo Tardes Interculturais, promovido pela Câmara Municipal de Setúbal, levou ao espaço museológico da cidade várias perspetivas que fazem daquela expressão de música tradicional do Alentejo uma cultura do povo português partilhada pelo mundo inteiro.
Perto de uma centena de pessoas participou no evento “Oficina de Cante Alentejano”, iniciada com uma abordagem à evolução do cante no feminino por Regina Marques, dirigente do Movimento Democrático das Mulheres, e por Francisco Colaço, coordenador do Grupo de Cantares Modalentejo.
A tarde intercultural incluiu ainda um workshop conduzido por José Freire Colaço, coordenador do Grupo Coral Alentejano Vozes do Campo Branco em Cascais, que inclui o ensaio de uma dezena de modas, ligeiras e solenes, com temáticas ligadas à terra, ao amor, à natureza, à saudade e ao trabalho.
Ao longo da tarde, e entre as diferentes intervenções, o público participante na iniciativa assistiu ainda a atuações dos dois grupos corais presentes no evento, concretamente o Grupo de Cantares Modalentejo e o Grupo Coral Alentejano Vozes do Campo Branco em Cascais.
No final da oficina, e depois de um repasto com queijos, chouriços assados e doçaria, a tarde continuou em festa, num convívio fora de horas, com o público a entoar, juntamente com os grupos corais, várias modas já no exterior do museu do Trabalho Michel Giacometti.
Fonte: CM Setúbal