Detalhes… no Reino encantado de Palmela… Moinhos da Serra do Louro em contraluz ao final do dia.
“Não há céu sem tempestades, nem caminhos sem acidentes. Não tenha medo da vida, tenha medo de não a viver intensamente.” – Augusto Cury

Os dezoito Moinhos existentes na serra do Louro testemunham um dos poucos recursos tecnológicos que as gentes teriam ao seu dispor, até à década de 40 do século XX, felizmente a grande maioria esta ainda em boas condições, havendo alguns que ainda funcionam e produzem farinha, como é o caso dos moinhos vivos que aliados a uma padaria, ainda produzem o “pão” todos os dias.
Em Palmela, com uma população sobretudo dependente da agricultura, e por isso com fraca capacidade de produção e acumulação, os meios tecnológicos de que se dispunha foram até muito tarde os mais elementares. Os moinhos, movidos pela força, gratuita, do vento, transformarão em farinha o trigo que, até às primeiras décadas do século XX, existe em abundância, sobretudo no vale dos Barris.
A Serra do Louro acompanha a Norte e uma distância mais ou menos constante o relevo da Serra de S. Luís, marcando o limite do Parque Natural da Arrábida. As costeiras da Serra do Louro foram consideradas de valor relevante-excepcional e constituem um dos exemplos mais perfeitos de costeiras em Portugal; são um excepcional caso de relevo em costeiras assimétricas, apresentando a melhor sequência estratigráfica cenozóica de todo o Parque Natural da Arrabida e possui níveis especialmente ricos.
(38°33’18.56″N 8°56’16.67″W) Palmela – Setúbal – Portugal
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©Daniel Jorge https://www.facebook.com/fotos.djtc

— em Parque Natural da Arrábida.