Deus, Pátria e Família
A mentira de Abril


Pelo título o leitor poderá pensar que se prepara para ler um artigo em alusão ao fascismo, ora deixarei isso ao seu critério.

Esta é a mentira de Abril, disseram-nos que viver para Deus, para a Pátria e para a Família não era nada mais do que ser fascista. A quantas mentiras se atreveram!
O que resta ao Homem se ficar sem Deus, sem a Pátria e sem a Família?
Absolutamente nada! Para além da mentira
óbvia, os mentirosos sabem-no e persistem na mentira. A esquerda perdeu a vergonha!
Por Deus todos somos chamados
à religião ainda que através do nosso livre-arbítrio tenhamos a possibilidade de responder ao apelo, ou não.

Pela Pátria, o sentimento de pertença ao lugar que nos viu nascer, o orgulho nacional pelos nossos e pela nossa história.
Pela família, como pedra basilar para a nossa sobrevivência, as nossas referências, as pessoas que mais nos querem e mais nos amam.
A mentira acentua-se quando confrontada com as suas reais consequências. A Liberdade foi difamada e ultrajada quando disseram aos portugueses que poderiam vivê-la sem o Amor. Sem o amor de Deus, sem o amor da Pátria e sem o amor da família, mas sempre em liberdade. Percebem a incoerência? Ao fazer isto a esquerda revolucionária condenou e continua a condenar sistematicamente o português à infelicidade de uma forma propositada mas em liberdade, como sempre.
Liberdade sem amor, não é liberdade.

A pergunta mantém-se. O que resta ao Homem se ficar sem Deus, sem a Pátria e sem a Família?
Absolutamente nada.
Contra Deus, a esquerda propõem-se a destruir todas as referências religiosas da sociedade portuguesa, em nome do ateísmo vigente a religião que professam fervorosamente, pretendem ver crescer as novas gerações de portugueses sem nenhum contacto com o cristianismo e por isso contra a Pátria.
Contra a Pátria, a esquerda pretende destruir todas as tradições e cultura portuguesa, manipularam a história a seu belo prazer e não se inibem de o continuar a fazer. “Um povo sem mem
ória, é um povo sem história”. Ora alterando a história para que se perca a memória os esquerdistas querem tornar o português absolutamente irreconhecível.
Contra a Família, usaram o relativismo, banalizaram o conceito família, desejam substitui-las no papel da educação das novas gerações para que possam impor os seus ideais. Desejam uma sociedade baseada no indivíduo caindo no individualismo e no egoísmo.
É uma sociedade infértil, com certeza!
A situação fica mais esquizofrénica quando os próprios começaram a acreditar na própria mentira, ou pensam como n
ós ou são fascistas, é fácil de ver o PCP neste papel. Torna-se ainda mais fácil ver a forma como se reinventou esta mentira com o aparecimento do Bloco de Esquerda. Pela lógica estranha deles ou somos todos salazaristas ou seres absolutamente estranhos, zombies ou autênticos “zés-ninguém”. Desculpem, é apenas isto que consigo imaginar de uma pessoa sem Deus, sem Pátria e sem família, imagino, porque felizmente ainda não conheci nenhuma.
Impingiram-nos de tal forma a sua dialéctica que quase temos vergonha de anunciar para o que vimos. Porque esta é a mentira de Abril, disseram-nos que viver para Deus, para a Pátria e para a Família não era nada mais do que ser fascista, mas enganaram-nos, viver para Deus para a
Pátria e para a Família é aquilo a que se chama ser uma pessoa absolutamente normal.

Mas alguém acredita que é possível viver sem Deus, sem a Pátria e sem a Família?

Ainda acha que leu um artigo em apologia ao fascismo?

José Maria Matias