No âmbito da Comemoração do Dia Mundial das Zonas Húmidas, a Plataforma Cívica “A Braamcamp é de Todos” irá celebrar esse dia com um passeio pela zona de Alburrica/Braamcamp.  

No dia 2 de Fevereiro (domingo) entre as 10h30 e as 13h00, encontro às 10h30 Junto ao “Moinho Pequeno”. Esta visita contará com a participação de Carlos Almeida, ornitólogo, dirigente da BAFARI – Associação Científica para a Conservação das Aves de Rapina e especialista em zonas húmidas.

O Dia Mundial das Zonas Húmidas, data estabelecida para promover e divulgar os habitats e realçar a sua importância para a conservação da biodiversidade. Efeméride que evoca a criação, em 1971, da Convenção de Ramsar [Convenção sobre as Zonas Húmidas, adoptada em Ramsar (Irão)] relativa à conservação e ao uso sustentável das zonas húmidas. 

Segundo o texto aprovado pela Convenção, são definidas como «Zonas Húmidas: zonas que podem incluir zonas ribeirinhas ou costeiras a elas adjacentes, assim como ilhéus ou massas de água marinha com uma profundidade superior a seis metros em maré baixa, integradas dentro dos limites da zona húmida».

Esta definição inclui, assim, todos os ambientes aquáticos do interior e a zona costeira marinha. As zonas húmidas são uma garantia de biodiversidade, filtragem das águas, protecção das linhas de costa e atenuam os efeitos das alterações climáticas.

Como é do conhecimento publico, toda a Zona Húmida de Alburrica/Braamcamp está a ser comprometida pela Câmara Municipal do Barreiro, nomeadamente com a venda da Quinta do Braamcamp para a construção de 185 fogos e construção de uma praia artificial dentro da caldeira do Moinho Grande, conhecida por “caldeira do sangue”. Projectos esses, que colocam em causa toda esta zona húmida e áreas envolventes, os seus habitats naturais com centenas de anos de existência. 

Plataforma Cívica “A Braamcamp é de Todos”