Na sequência das ações que têm vindo a ser conduzidas desde 2013 − e que visam aumentar e melhorar a capacidade conjunta de preparação e intervenção no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) no Distrito de Setúbal –, decorreu, no dia 9 de março, na Sala de Sessões da Sede do Município em Santiago do Cacém, uma reunião que juntou as entidades e autoridades responsáveis pelo planeamento e prevenção neste domínio.
Na mesa, estiveram o Vereador com o pelouro da Proteção Civil da Câmara Municipal, Albano Pereira; a Comandante Operacional Distrital de Operações de Socorro de Setúbal, Patrícia Gaspar; o Chefe do Núcleo de Proteção Ambiental do Destacamento Territorial de Santiago do Cacém, José Francisco da Costa Fortuna; e o Coordenador Regional DFCI / CPE do Distrito de Setúbal, Carlos Borges (Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas). Marcaram ainda presença na reunião os Presidentes das Juntas de Freguesia de Santo André, Alvalade, São Francisco da Serra e Ermidas-Sado, bem como representantes dos Bombeiros de Santiago do Cacém e Alvalade, além do técnicos municipais responsáveis nas áreas da Proteção Civil e das Florestas.
Albano Pereira recorda que “o DECIF decorre todo o ano, mas há um impacto mais forte na época de verão, que é de julho a setembro, época mais propícia para os incêndios”, frisando que “é sempre importante fazer uma reunião de preparação e o polimento de algumas situações que correram menos bem nos anos anteriores”. Os principais assuntos abordados na reunião foram “a mobilização de meios, a logística e a coordenação de meios nos teatros de operações”. O Vereador da Proteção Civil assegura ainda que “no final de setembro, irá decorrer outra reunião neste âmbito, para avaliar o que correu menos bem, para que melhoremos nos próximos anos”.
A Comandante Operacional Distrital de Operações de Socorro de Setúbal, Patrícia Gaspar, sublinha a importância de “identificar eventuais constrangimentos e de criar uma oportunidade para esclarecer dúvidas que possam ainda existir relativamente àquilo que é a competência de cada um dos atores que participam direta ou indiretamente nesta questão da defesa da floresta contra incêndios, desde a componente da prevenção, à fiscalização e àquela que é a última solução desejada, mas que todos os anos acaba por se verificar, que é o combate”.