Escola Superior de Saúde do IPS comemora 20 anos
“Elevados níveis de procura” são indicador da qualidade das formações e de prestígio
A Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Setúbal (ESS/IPS) cumpre, neste ano letivo, o seu 20º aniversário. As comemorações da efeméride começaram no passado dia 6, com o lançamento da marca alusiva “20 anos pela Saúde”.
Trata-se do arranque simbólico de um período de celebrações que envolverá toda a comunidade da ESS/IPS e respetivas entidades parceiras, à escala regional, nacional e internacional, e que assentará, dado o contexto pandémico, sobretudo em iniciativas de comunicação e divulgação online.
No balanço destas duas décadas de história, o diretor da ESS/IPS, António Manuel Marques, destaca várias e importantes conquistas, desde logo a capacidade de “manter sempre elevados os níveis de procura”, o que “é especialmente significativo nos cursos em que existem ofertas concorrentes na região e no País” e “indicador da qualidade das formações e do prestígio da ESS/IPS”.
Também na oferta de formação avançada, a ESS/IPS tem vindo a distinguir-se pela dinâmica e inovação, patentes nomeadamente na criação dos mestrados em Fisioterapia e Enfermagem, que “evidenciam a nossa capacidade de nos associarmos a outras Instituições de Ensino Superior, para oferecer formações de grande qualidade e elevada procura”.
Quanto à investigação, o responsável salienta as significativas mudanças ocorridas ao longo destes 20 anos de história e que são visíveis nos vários projetos submetidos e aprovados a nível nacional e internacional. “A necessidade de realizar investigação, associada aos cursos e a temas úteis à comunidade, está plenamente integrada na ESS/IPS, o que representa uma adesão à visão crescente de que o subsistema politécnico não deve cingir-se ao ensino, nem ser subalterno do subsistema universitário”.
Numa altura em que o projeto de construção de um edifício próprio, há muito reclamado, tem sido alvo de discussão no Parlamento, por iniciativa de três partidos políticos, o diretor da ESS/IPS elenca igualmente os constrangimentos vividos, encarando o futuro com alguma prudência.
“A dinâmica e as aspirações da ESS/IPS colidem, cada vez mais, com a exiguidade e desadequação dos espaços físicos disponíveis. A permanente acuidade na gestão do que dispomos face ao que temos de e queremos fazer é, só por si, consumidora de energias e de tempo. Sem darmos conta, coartamos vontades e iniciativas por sabermos que será extremamente exigente ou mesmo impossível dar-lhes realidade”, lamenta, reconhecendo a “dimensão simbólica” associada ao facto de a ESS/IPS ter as suas atividades letivas a funcionar de forma dispersa por todos os edifícios do campus de Setúbal do IPS.
Sobre a promessa deixada na Assembleia da República pelo ministro da tutela, Manuel Heitor, de que o projeto do edifício da ESS/IPS será concretizado no decorrer do próximo quadro comunitário, António Manuel Marques opta pela cautela. “Este é um cenário que se nos afigura promissor, mas, em 20 anos, já vivemos momentos de esperança e expectativa semelhantes”. Esta situação é acompanhada de perto pelo IPS, através da Presidência e do Conselho Geral que têm envidado todos os esforços no sentido de garantir a construção de um edifício autónomo, que dignifique a comunidade académica e que orgulhe os cerca de 3 000 diplomados da ESS/IPS.
No âmbito do período comemorativo encontra-se previsto, até março de 2021, a difusão de várias peças audiovisuais com testemunhos de estudantes, docentes, não docentes, diplomados e parceiros, e a organização de um webinar, ainda sem data marcada, com um pequeno debate sobre o futuro dos setores social e da saúde e do ensino da saúde.