NO ÂMBITO DO MÊS DA EDUCAÇÃO & DA CIÊNCIA, A FUNDAÇÃO FRANCISCO MANUEL DOS SANTOS TEM O PRAZER DE O/A CONVIDAR PARA A CONFERÊNCIA «CIÊNCIA EM PORTUGAL: UM DIAGNÓSTICO», AMANHÃ, DIA 9 DE NOVEMBRO, ÀS 18H30 NO ÁTRIO DO MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA NATURAL E DA CIÊNCIA.

• Qual é o estado actual da Ciência em Portugal? Como se compara com a Ciência noutros países, em particular quanto ao financiamento? Quem faz Ciência em Portugal e em que condições? Quais são as principais carências? Terá o país condições de atrair e manter um corpo de investigadores que seja competitivo no mundo? Como aproximar a ciência do público?

• Vários cientistas debatem a situação da Ciência no nosso país e analisam as suas potencialidades e fragilidades, moderados por Carlos Fiolhais.

• Mais informação disponível aqui.

 

SOBRE OS ORADORES

Carlos Fiolhais nasceu em 1956, é doutorado em Física Teórica pela Universidade de Frankfurt e professor catedrático de Física na Universidade de Coimbra. É autor de mais de 50 livros e 160 artigos científicos (um dos quais com mais de 12.000 citações), alguns deles traduzidos e publicados no estrangeiro. Dirigiu a Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, que enquadra a Biblioteca Joanina, e dirige actualmente o Rómulo - Centro Ciência Viva da Universidade de Coimbra, um centro de recursos de cultura científica. Recebeu vários prémios e distinções, entre os quais o prémio Rómulo de Carvalho, o Globo de Ouro da SIC e a Ordem do Infante D. Henrique.

Ester Serrão é professora associada da Universidade do Algarve e membro da direção do Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR). Coordena uma equipa científica no CCMAR que estuda padrões e processos que determinam a diversidade genética, ecologia e evolução de populações marinhas em escalas biogeográficas mundiais. A sua investigação inclui genómica ambiental e funcional em resposta a alterações ambientais e climáticas, e uma diversidade de sistemas marinhos dos micro-organismos às florestas de algas gigantes. Tem mais de 200 publicações científicas indexadas, coordena projetos nacionais, europeus e internacionais e foi nomeada “Pew Marine Fellow” pela Pew Foundation dos EUA pelas suas ações na conservação marinha. Pertence à comissão de coordenação de dois mestrados e dois doutoramentos, orientou 16 estudantes de doutoramento e 36 tese de mestrado.

João Rocha nasceu em 1962, é doutorado em Química pela Universidade de Cambridge, professor catedrático de Química na Universidade de Aveiro e director do laboratório associado CICECO-Instituto de Materiais de Aveiro. É Fellow of the Royal Society of Chemistry e da ChemPubSoc Europe, membro da European Academy of Sciences (EURASC), e da Academia das Ciências de Lisboa. Recebeu vários distinções incluindo os prémios Ferreira da Silva (S. P. Química) e Madinabeitia-Lourenço.

Mónica Bettencourt-Dias licenciou-se em Bioquímica pela Universidade de Lisboa e fez o doutoramento em regeneração cardíaca na University College London, Reino Unido. Após o doutoramento, fez investigação na Cambridge University, Reino Unido, mudando-se em 2006 para o IGC para criar o seu próprio grupo de investigação. Mónica Bettencourt Dias foi premiada em 2007 com o Eppendorf Young Investigator Award, recebendo no mesmo ano um Prémio de Instalação EMBO.

SOBRE O MÊS DA EDUCAÇÃO & DA CIÊNCIA

Pela primeira vez, a Fundação junta os temas da Educação e da Ciência num mês mais ambicioso, num programa de norte a sul do país.

• 8 conferências, iniciadas a 19 de outubro e que decorrem até 20 de novembro, em Braga, no Porto, Lisboa e Faro. (Programa completo em anexo)
• Porque melhoraram os resultados dos alunos portugueses no teste PISA? Como se compara Portugal com outros países? Vale a pena investir num curso superior? Qual é o estado actual da ciência em Portugal? Quem a faz e em que condições? Quantos são e onde estão os cientistas Portugueses espalhados pelo mundo?
• Para refletir sobre estas e outras questões, a Fundação convidou especialistas nacionais e internacionais que incluem o filósofo Nuccio Ordine, a neurocientista Sarah-Jayne Blakemore, os cientistas portugueses Maria Manuel Mota e Carlos Fiolhais ou ainda o astrofísico e astrónomo Real Sir Martin Rees.

 

 

Fonte: JLMA