A União dos Sindicatos de Setúbal diz que a greve de 24h que os trabalhadores do setor da saúde (auxiliares, administrativos e técnicos de diagnóstico) estão cumprir desde a meia-noite está a ter um “enorme impacto”.
Os trabalhadores estão hoje em greve, em protesto pela reposição do horário de trabalho 35 horas semanais, sete horas diárias, sem adaptabilidade e banco de horas; valorização das carreiras profissionais e criação da carreira de técnico auxiliar de saúde; criação da carreira de técnico de emergência do INEM; Exigência de contratação coletiva (ACT) nos hospitais EPE, contra a entrega de hospitais públicos às misericórdias e, no sentido lato, em defesa do SNS, público, universal, gratuito e de qualidade, para as populações.
Relativamente ao distrito de Setúbal, durante o segundo turno, a USS/CGTP-IN revela que no Hospital do Barreiro a adesão é de 90% e no Hospital de Setúbal de 75%.
Já no primeiro turno, no Hospital do Barreiro registou-se uma adesão à greve de 90%, no Hospital Garcia de Orta de 75% e no Hospital de Setúbal de 50%.
A greve levou ainda ao encerramento dos centros de saúde Seixal-USF (Torre da Marinha, Amora, Seixal, Serviço Saúde. Centro Saúde Amora, Pinhal Frades, Corroios, Fernão Ferro e CSI Seixal); Almada-USF (Santo António, Rainha Leonor, Centro Saúde Feijó e Almada) e Setúbal- USF (Luísa Todi e Centro de Saúde S. Sebastião).
Em comunicado, os sindicalistas apelam à “continuidade da luta por melhores condições de trabalho e em defesa do SNS”.