Apresentado número recorde de candidaturas a concurso de projetos da FCT
O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) acaba de submeter um total de 30 candidaturas, nove delas enquanto instituição proponente, ao Concurso para Projetos de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico (IC&DT) em Todos os Domínios Científicos, da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
Trata-se, até ao momento, do maior número de projetos candidatados pelo IPS àquele que é o mais reputado e participado concurso para financiamento científico a nível nacional. Num contexto em que seria “expectável um abrandamento da capacidade de investigação”, na sequência do confinamento imposto pela pandemia e de uma urgente necessidade de adaptação do corpo docente a metodologias de ensino a distância, o IPS “dá provas de grande dinamismo ao conseguir submeter um número recorde de candidaturas”, considera Susana Piçarra, vice-presidente do IPS com o pelouro da Investigação.
“A investigação está a ganhar um peso cada vez maior na atividade do IPS”, sublinha a responsável, referindo que tal se deve, em grande medida, ao trabalho exemplar dos nove centros de investigação da instituição, vários ainda muito recentes. “Os Centros de Investigação do IPS têm feito um esforço muito grande na procura de sinergias entre os seus elementos e no desenvolvimento de novos projetos de I&D. Este elevado número de candidaturas à FCT é o resultado disso”.
Como participante ou proponente, com a responsabilidade de erguer o projeto de raiz e de reunir o respetivos parceiros, estas 30 candidaturas abarcam vários domínios científicos, das tecnologias às ciências sociais, passando pela saúde e também pelas ciências empresariais.
Entretanto, além do apoio direto à comunidade, através da produção de viseiras de proteção e de gel desinfetante, os investigadores do IPS estão também a preparar duas candidaturas, uma nacional e outra de âmbito europeu, com projetos que possam contribuir com respostas à pandemia de COVID-19, nomeadamente através da ciência dos dados e da inteligência artificial e com ênfase no apoio aos cidadãos e aos serviços de saúde.
“Mesmo em tempo de crise, o IPS continua vivo e de boa saúde, a procurar financiamento para as muitas atividades que pretende desempenhar”, conclui a vice-presidente do IPS.