No dia 9 de Setembro, Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do PCP, Francisco Lopes, cabeça de lista da CDU e demais candidatos pelo círculo eleitoral de Setúbal, acompanhados por activistas contactaram com os trabalhadores da Visteon, em Palmela, e participaram, no Barreiro, num encontro com micro, pequenos e médios empresários.

No encontro com micro e médios empresários, Manuela Coelho, dirigente da APERSA – Associação de Pequenos Empresários da Região de Setúbal procedeu à entrega de um documento subscrito por mais de três centenas de empresários, em que manifestam o seu apoio à Coligação PCP-PEV.

Nas palavras do empresário António Rodrigues Martins “Acompanhamos com muito interesse e atenção a intervenção do PCP, séria, consequente e continuada em defesa dos MPME e sabemos que na Assembleia da República tem apresentado muitas iniciativas sobre as matérias que no essencial, vai ao encontro das nossas preocupações (…). “Daí desejar-vos um bom resultado eleitoral, pois será sempre uma garantia de um futuro melhor para os milhares e milhares de Micro, Pequenos e Médios Empresários (…)”

Jerónimo de Sousa afirmou ainda que, as PME são um dos eixos centrais de uma política económica para criar riqueza e emprego.

A CDU defende prioridade no acesso transparente e simples aos dinheiros do Portugal 2020, fixando um volume garantido de fundos (50%) dos destinados a incentivos empresariais; uma carga fiscal conforme os seus rendimentos e condições estruturais; redução do número e dos custos de taxas e tarifas; aproximação dos preços da energia, comunicações e telecomunicações, seguros e outros factores de produção da média europeia; alteração do arrendamento comercial, garantindo segurança e estabilidade».

A Coligação PCP-PEV reclama ainda uma política de crédito com instrumentos financeiros e condições (garantias, spreads, comissões) para capitalização, investimento ou tesouraria ajustados às pequenas empresas; intervenção da Autoridade da Concorrência contra práticas violadoras da concorrência, o abuso dos grandes grupos económicos; pagamento, nos prazos definidos por lei, das dívidas do Estado; nova legislação para o ordenamento comercial e a regulação do mercado retalhista; concretização do apoio social para pequenos empresários com encerramento forçado das empresas; uma «entidade específica» no Ministério da Economia como interlocutor privilegiado, o tratamento não discriminatório das estruturas do associativismo dos pequenos empresários e a audição obrigatória das suas associações.