É a primeira vez em Portugal que a IASIST, uma empresa multinacional de origem espanhola, especializada em estudos de “benchmarking” para organizações de saúde, publica uma avaliação global e integrada aos hospitais públicos portugueses, não distinguindo serviços ou especialidades. Todos os hospitais aceitaram a sua inclusão nesta iniciativa, uma vez que a participação dos hospitais é voluntária.

Os 41 hospitais do Serviço Nacional de Saúde, incluindo as Parcerias Público Privadas, foram agrupados em “clusters” pela Administração Central do Sistema de Saúde: pequenos hospitais; de pequena/ média dimensão; de média/ grande dimensão; hospitais universitários ou centrais; e unidades locais de saúde.

Em relação às unidades locais de saúde, os técnicos da empresa espanhola deram a vitória ao Litoral Alentejano, localizado em Santiago do Cacém, no distrito de Setúbal.

No grupo dos hospitais mais de média e grande dimensão foram finalistas os hospitais do Espírito Santo (vencedor), em Évora, o de Braga e o Garcia de Orta, em Almada.

Os hospitais portugueses foram avaliados com base em vários critérios como a dimensão, a variedade e a complexidade dos casos atendidos. De fora ficaram “apreciações sobre a qualidade e a adequação da estrutura hospitalar, número e variedade de profissionais disponíveis, listas e tempos de espera para consulta, internamentos, hospitais de dia ou cirurgia”. E, “do mesmo modo, não são apreciadas as condições hoteleiras proporcionadas aos doentes, bem como os seus níveis de satisfação”.

Em comunicado, os responsáveis da IASIST explicam que estas são as unidades que no ano transato apresentaram “melhores níveis de desempenho global”. Com estes resultados, a empresa que há 14 anos consecutivos monitoriza os hospitais espanhóis garante que “não pretende apresentar publicamente um ‘ranking’ de hospitais, mas apenas, e pela positiva, distinguir os que apresentam os melhores resultados”.