Programação AMAC | setembro
As exposições de Pedro Espanhol e de Marios Stavrou e o Teatro de Revista “Tempestade num Copo d’Água” fazem parte da programação do Auditório Municipal Augusto Cabrita (AMAC) em setembro. Recorde-se que, em agosto, o AMAC está encerrado ao público para a sua manutenção e limpeza.
16 setembro a 22 outubro | Exposição de pintura de Pedro Espanhol
Piso 1 | Galeria Branca
Inaugura no dia 16 de setembro, pelas 17h00
Nasceu em Cascais em 1980. Obteve Licenciatura em Artes Plásticas pela ESAD das Caldas da Rainha. Fez várias exposições coletivas e individuais. Tem participado em vários projetos de Artes Visuais. Atualmente divide residência entre Borba e Barreiro. É professor e proprietário do Atelier de Artes Visuais Pedro Espanhol, no Barreiro.
16 setembro a 22 outubro | Exposição de Marios Stavrou
Piso 1 | Galeria Amarela
Inaugura no dia 16 de setembro, pelas 17h00
Nasceu a 2 maio de 1985, em Limassol no Chipre.
Entre 2003 e 2008 estudou design em França e UK.
Nos últimos 5 meses, viajar, conhecer pessoas, ouvir histórias tem sido a sua prioridade na vida com o seguinte roteiro: da França aos Balcãs, Istambul através do Chipre e de volta ao frio da Europa.
23 setembro | sábado | 21h30 | “Tempestade num Copo d’Água”, Marina Mota | TEATRO DE REVISTA
M/12 anos
Duração: 120 min. c/intervalo
Ingressos:
Da Fila B à Fila I – 15,00€
Da Gila J à Q – 12,50€
Venda de ingressos (durante o mês de agosto): Posto de Turismo do Barreiro (21 206 8287).
Uma comédia de Roberto Pereira, com Marina Mota, Carlos Cunha, Rui de Sá, Érica Mota e Nuno Pires.
A ação decorre “durante um copo d’água de um casamento. Através de um sem número de personagens, e de um ritmo constante de entradas e saídas, vamos conhecendo a história de vários casais, de várias idades, que, embora apaixonados, escondem terríveis segredos uns dos outros, mas que durante o copo d’água vão sendo revelados.
Passando-se em ambiente casamenteiro, os mesmos casais de várias idades vão desmistificando o casamento, mostrando como este é geralmente entendido nas diferentes fases da vida. Para isso, temos um casal de namorados que ambiciona casar; um casal acabado de casar; um casal casado há quase quarenta anos; e outro casal que já nem se lembra há quantos anos estão casados (o Alzheimer também ajuda…).
Num dia repleto de fotografias, apita o comboio, cascatas de camarão, e muita loucura, o amor vai andar no ar. É preciso é que alguém o faça descer à terra…”
Do elenco constam Marina Mota, que assume também a encenação e direção de atores, Carlos Cunha, Rui de Sá, Érica Mota e Nuno Pires. Já a direção plástica está a cargo de Helena Reis e a direção musical é assinada por Ménito Ramos.
Exposições patentes no AMAC até outubro
Até 1 outubro | Contos Por um Fio, Petrushka, Exposição de Marionetas de Olga Neves
Piso 0 – Galeria Vermelha
A história passa-se durante a celebração do Maslenitsa, uma festa russa que acontece antes da Páscoa e que celebra o regresso do sol.
Nesse dia, na agitação da feira, um baterista anuncia o aparecimento de um Charlatão que encanta o povo com o seu pequeno teatro de três bonecos: Petrushka, a Bailarina e o Mouro. Estes ganham vida quando o charlatão toca a sua flauta. Saltam do pequeno palco e executam as vigorosas danças russas enchendo de espanto e satisfação os curiosos observadores.
Quando o pequeno teatro termina, a vida de Petrushka resume-se a uma vida sombria. Confinado a viver numa pequena sala com cores escuras, decorada com estrelas, uma meia-lua e montanhas cobertas de neve. Petrushka é um boneco que embora seja feito de palha tem emoções, sente-se angustiado por ser aprisionado pelo Charlatão numa caixa pequenina e horrível, mas também sente um grande amor pela Bailarina.
Petrushka tenta expressar o seu amor, mas o Charlatão coloca a Bailarina no quarto do Mouro, impedindo-o de manifestar os seus sentimentos para com a sua amada. Os sentimentos de Petrushka são tão fortes que se consegue libertar da caixa onde vive e irrompe pelo quarto do Mouro, contudo quando entra fica chocado, descobre que o Mouro é um boneco que vive com muitas mordomias, o seu quarto é espaçoso e ricamente decorado com cores alegres e desenhos bonitos. A bailarina sente-se fascinada pela bela aparência do Mouro que tudo faz para a atrair.
Petrushka invade o quarto e inicia uma luta com o seu rival, no entanto cedo descobre que o Mouro é um lutador experiente. Os dois prosseguem numa luta violenta que se prolonga para fora do pequeno teatro, o Mouro trespassa Petrushka com a sua espada e o boneco cai por terra sem vida, às mãos do insensível Mouro. Todos ficam horrorizados.
O Charlatão fica desorientado, afinal aquele boneco era o mais engraçado, o que mais cativava as crianças… e dançava com tanta energia. Era o fim! O Charlatão punha as mãos na cabeça e andava em volta do corpo do boneco.
Quando a polícia aparece e indaga sobre o pequeno cadáver, o Charlatão justifica que é apenas uma marioneta e toca em vão a flauta encantadora na esperança de restaurar a vida do boneco.
Quando a noite cai e a multidão dispersa, o Charlatão carrega o corpo inerte de Petrushka, de repente, o fantasma de Petrushka aparece no telhado do teatro e grita sob a forma de desafio. O Charlatão tem pavor de ver o fantasma de Petrushka e foge olhando assustado por cima do ombro.
Até 15 de outubro | ÁGUAS SONORAS – Exposição 80 Anos de Abastecimento de Agua no Barreiro – Associação Out.ra
Piso 0 | Galeria Azul
Por ocasião das comemorações do 80º Aniversário da Água Pública no Barreiro, “mergulhámos” durante alguns meses na complexa rede que sustenta o abastecimento e saneamento de águas na cidade, à procura dos sons que a caracterizam – dos locais, dos processos e da maquinaria, das pessoas.
O resultado desta documentação sonora é um amplo arquivo que ilustra uma dimensão quase toda ela oculta, um retrato feito de sons de estruturas invisíveis das quais conhecemos quase só o resultado final – quando abrimos a torneira lá de casa e a água, esse bem supremamente essencial a todos aparece, como por magia, à medida das nossas necessidades.
Esta exposição ilustra esse processo de documentação e coloca em evidência as relações possíveis entre a Água e o Som, enquanto paisagem auditiva, enquanto retrato daquilo que não se vê, e enquanto matéria para a música.