Os deputados do CDS Nuno Magalhães, Ana Rita Bessa e Ilda Araújo Novo questionaram o Ministro da Educação sobre a falta de funcionários no Agrupamento de Escolas de Santo André, em Santiago do Cacém.
Os deputados querem saber que diligências tomou, ou equaciona tomar, o Ministro da Educação para devolver a normalidade ao Agrupamento de Escolas de Santo André e, uma vez que a situação desta escola se repete por várias outras do país, de acordo com relatos que chegam ao Grupo Parlamentar do CDS por várias vias, com que meios pretende o Ministério dar resposta ao acréscimo de necessidades de pessoal como resultado da entrada em vigor do horário de 35 horas.
Finalmente, os deputados do CDS perguntam para quando se prevê que a totalidade dos 300 funcionários, cuja colocação foi anunciada ainda em 2016, esteja de facto em funções nas escolas.
Pais e encarregados de educação dos alunos que frequentam os estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém, concentraram-se no dia 30 de janeiro de 2017, frente à sede do agrupamento, para protestar contra a falta de funcionários nestes estabelecimentos de ensino.
Na entrada da Escola Secundária Padre António Macedo, em Vila Nova de Santo André, centenas de pessoas manifestaram preocupação quanto à segurança dos alunos nas seis escolas do agrupamento, exigindo ao Governo uma solução urgente que devolva a normalidade às escolas.
O Agrupamento de Escolas de Santo André tem cerca de 1.500 alunos distribuídos por quatro escolas do primeiro ciclo, uma do segundo e uma do ensino secundário e 41 funcionários do quadro, sendo que “neste momento, estão 12 ou 13 de baixa”, segundo a diretora do agrupamento.
Uma das situações mais gravosas é a falta de funcionários nas escolas do primeiro ciclo do ensino básico, tendo alguns encarregados de educação afirmado que “existem escolas primárias que, por vezes, durante o dia, não têm uma única funcionária”.
Pode consultar na íntegra :
Perguntas : pg3074-xiii-2
Respostas : pr3074-xiii-2-a