Quando se fala em vitamina D é comum apenas a relacionarem com a prevenção da osteoporose. No entanto, a sua importância vai infinitamente muito mais além.

Cerca de 80-90% da quantidade de vitamina D produzida pelo organismo depende da exposição solar. Infelizmente, a sua carência é muito comum e atualmente está a tornar-se preocupante. As principais causas devem-se ao facto de efetivamente termos pouca exposição solar, principalmente nos meses de Inverno, e ao uso constante de protector solar, que diminui consideravelmente a produção de vitamina D. O ideal seria uma exposição durante pelo menos 15 minutos e sem protecção solar nesse momento.

A exposição ao sol deve ser complementada com a alimentação, no entanto é pouco provável atingirmos o consumo diário desejável. As principais fontes alimentares são o óleo de fígado de bacalhau, gema de ovo, fígado e peixes como o arenque, salmão, sardinha e cavala.

A vitamina D tem um papel hormonal importante e a sua deficiência encontra-se relacionada com um aumento do risco de desenvolver cancro (principalmente da mama e próstata), osteopenia e osteporose, doenças auto-imunes, doenças cardiovasculares e Diabetes tipo 2.

Alguns dos seus principais benefícios correspondem aos seguintes:

– Fortalece os ossos: é necessária para a absorção intestinal de cálcio, prevenindo a osteopenia e osteporose;

– Auxilia na libertação de insulina pelo pâncreas: importante para os indivíduos diabéticos, pré-diabéticos e para a própria prevenção da doença;

– Protecção cardiovascular: participa na produção de renina, uma hormona essencial para o controlo da pressão arterial.

– Aumenta os níveis de testosterona: importante na perfomance desportiva, permitindo um aumento da força muscular;

Agora que o Verão já terminou, não deixe de priorizar a exposição solar. E a boa notícia é que a pode obter gratuitamente!

 

Inês Lourenço

Nutricionista