Até dia 12 de dezembro, a arte da representação vai chegar a vários palcos do concelho do Seixal. Um dos principais objetivos deste evento é a aposta na descentralização para levar o teatro a toda a população.
O Festival de Teatro é um evento abrangente que acolhe atores e grupos consagrados, bem como grupos do concelho que, embora amadores, contam já com uma vasta carreira artística.
Na edição deste ano são 9 as peças a que o público vai poder assistir. Neste momento ainda é possível ver 4 dessas peças. O festival promove géneros teatrais como o drama, os monólogos e a comédia, onde os atores dão vida a personagens que retratam o dia a dia das pessoas, com as suas tragédias e alegrias.
Programa
Dia 4 de dezembro, sexta-feira
21.30 horas
Variações de Amor
De Paula Perdigão
Trabalhadores de Sonhos, Projeto Ficções
Sociedade Filarmónica Operária Amorense
Esta peça é uma compilação de histórias de amor ficcionadas num contexto de comédia.
Dia 5 de dezembro, sábado
16.30 horas
A Minha Escola
Projeto (Des)dramatizar
Cinema S. Vicente
Alguns pobres bancos escolares de madeira. Livros secos que se desfazem em pó. A recordação dos castigos recebidos há muito e de figuras geométricas desenhadas com giz no quadro. A aprendizagem das primeiras liberdades. Criaturas humanas que exibem sem vergonha os segredos do passado… com os excessos da própria infância.
Dia 11 de dezembro, sexta-feira
21.30 horas
Guerra É Guerra
Teatro Extremo
Clube Recreativo da Cruz de Pau
Guerra É Guerra apresenta Frei Bernardo, inconformado com a ocupação francesa, Joanico, um sem-abrigo lisboeta protegido pelo frade, Frei Pacheco, batalhador e dinâmico, e a cantora de ópera Luísa Todi que vivem e nos relatam episódios das três Invasões Francesas.
Com estes personagens, viajamos pelo país e conhecemos os locais, os acontecimentos, os intervenientes da guerra e até provérbios que tiveram origem na época.
Dia 12 de dezembro, sábado
21.30 horas
Ana Bola sem Filtro
De e com Ana Bola
Auditório Municipal, Fórum Cultural do Seixal
A atriz apresenta um monólogo escrito por si que é uma crítica à situação que muitos atores têm de enfrentar atualmente, feita de uma forma divertida. A história começa quando a atriz é confrontada por uma produtora de televisão para fazer castings, iniciando-se várias peripécias. Não há uma personagem, é mesmo Ana Bola que viverá todas as aventuras e a atriz diz que alguns momentos retratam a sua própria vida.