O Seixal vai passar a ter um novo espaço dedicado às artes. No dia 25 de abril é inaugurado às 11 horas o Armazém 56 – Arte Sx. Este espaço surge no âmbito do projeto de requalificação da fábrica corticeira Mundet, e irá albergar vários projetos de artistas e associações culturais do concelho nas suas mais variadas áreas. Trata-se de um espaço multiusos, que permitirá que tanto os artistas, como as associações culturais do concelho possam aí desenvolver o seu trabalho criativo, disponibilizando todas as condições para o efeito.
O espaço amplo está apto a receber várias artes, entre as quais olaria, modelação, azulejaria, tecelagem, serigrafia e pintura, carpintaria e serralharia ou street art, entre outras. Neste este equipamento vai ainda ser possível realizar cursos de formação e workshops diversos.
Este novo equipamento tem como objetivo apoiar o trabalho e estimular a criatividade dos artistas do concelho, promover iniciativas de carácter inovador que diversifiquem a oferta cultural, formar novos públicos, despertar interesses e aperfeiçoar técnicas e conhecimentos, promover sinergias entre os vários artistas e divulgar o trabalho realizado pelos artistas locais, sendo mais um passo para a revitalização da Mundet, contribuindo assim para a trazer uma nova vida a este espaço, transformando um antigo território industrial que estava em avançado estado de degradação quando foi adquirido pela autarquia num espaço multifacetado com diversas valências de carácter patrimonial, cultural, educativo, desportivo, ambiental, de turismo e lazer.
No mesmo dia, mas às 12 horas, é também inaugurado o Monumento aos Resistentes Antifascistas, na rotunda com o mesmo nome, no Fogueteiro. Os elementos que surgem nesta rotunda e que pretendem invocar e homenagear a resistência antifascista assumem diferentes formas e expressão tridimensional. Por um lado, a simbologia, por si só poderosa, das mãos, lembrando o aprisionado que se estende assim para além do seu cativeiro, procurando alcançar a liberdade e, por outro lado, a forma como estas se dispõem entre si, lembrando os troncos e os ramos de uma árvore que se prepara para florescer, sendo que as diferentes cores procuram representar ainda a multiculturalidade de um concelho em constante movimento e crescimento.