No dia 16 de Janeiro, Sábado, a Companhia Mascarenhas-Martins apresenta-se ao público como nova estrutura de produção artística com Abertura. O evento dividido em duas partes, uma conversa e um concerto, terá lugar na Casa Mora, no Montijo. A conversa, com início marcado para as 16h00, será uma reflexão sobre a importância de fundar e manter estruturas artísticas profissionais, com a participação de João Brites (O Bando), Luis Miguel Cintra (Teatro da Cornucópia), João Lourenço e Vera San Payo de Lemos (Teatro Aberto). O concerto, às 21h30, contará com as interpretações de Levi Martins e Maria Mascarenhas.

A Companhia Mascarenhas-Martins é uma estrutura de produção artística sediada no Montijo que tem como objectivo desenvolver trabalho profissional nas áreas do teatro, cinema, música, literatura e artes plásticas. No seu primeiro ano de actividade, 2016, esta nova companhia tem nos seus planos apresentar dois espectáculos de teatro baseados em textos originais, produzir um documentário e, ainda, organizar conversas sobre a importância de fundar e manter estruturas artísticas. Nesta primeira apresentação pública partilhar-se-á com os espectadores alguns dos motivos que levaram à fundação da nova estrutura, numa reflexão para a qual foram convidados os responsáveis por algumas das mais antigas companhias de teatro em actividade. À noite, Maria Mascarenhas e Levi Martins interpretarão canções de várias épocas e origens, num concerto intimista e descontraído.

Maria Mascarenhas (Lisboa, 1988)

Licenciada em Teatro, Ramo de Actores, pela ESTC. Iniciou o seu percurso profissional como intérprete na Companhia de Actores. Trabalhou nas várias edições do festival Verão no Parque, bem como na Mostra Internacional de Teatro de Oeiras. Foi assistente de encenação de António Terra em Navalha na carne (2008)de Nelson Rodrigues, e de John Mowat em ONNI, espectáculo com estreia no festival EntreMITOS (2010). Fundou um grupo informal de jovens em Outurela, no qual dirigiu, com Helder Silva, uma formação em teatro para crianças de 1.º ciclo que resultou no espectáculo Os meninos perdidos. Participou no projecto Success (2012) dirigido por Christophe Bertossi, com o apoio da Gulbenkian, que teve com objectivo debater a multiculturalidade em Portugal, França, Inglaterra e Itália. Participou como actriz nos espectáculos Viagem ao mundo do teatro (Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, 2014) e Toda a gente e ninguém (Festival FDUL Experience, 2014), ambos dirigidos por Levi Martins. Dá aulas de iniciação ao teatro no Montijo.

Levi Martins (Lisboa, 1983)

Licenciado em Cinema, Ramo de Realização, pela ESTC, e mestre em Estudos de Teatro, pela FLUL. O seu percurso artístico teve início em 2004 com o lançamento do seu primeiro álbum de originais, Ocean of Time. Na área do cinema e do audiovisual trabalhou como assistente de realização, director de som e montador, com destaque para a série O tempo e o modo, realizada por Graça Castanheira e filmada em vários países. Realizou os documentários Um ser literário (2010), As partes e o todo (2013) e Cortar a rua para abrir caminho (2014), bem como um segmento do filme colectivo Um filme português (2011). Entre 2013 e 2014 fez um estágio profissional no Cinema-Teatro Joaquim d’Almeida, no Montijo, durante o qual desempenhou funções em várias áreas. Dirigiu os espectáculos Viagem ao mundo do teatro (CTJA, 2014) e Toda a gente e ninguém (Festival FDUL Experience, 2014). Ainda durante o ano de 2014 foi convidado a integrar a equipa da Companhia de Teatro de Almada enquanto responsável pela comunicação e colaborador na área das edições. Em Outubro de 2015 deixou a CTA para dirigir a Companhia Mascarenhas-Martins.

 

Abertura
16 de Janeiro 2016
Entrada livre

16h00 Apresentação + Conversa
21h30 Concerto

Casa Mora, Museu Municipal
Av. Dos Pescadores, 52
Montijo

Teasers no Youtube (com testemunhos de Luis Miguel Cintra, João Brites, João Lourenço e Vera San Payo de Lemos)