A distrital de Setúbal aumentou o seu peso nos órgãos nacionais do PSD, com a eleição de Maria Luís Albuquerque para vice-presidente do partido e de Pedro do Ó Ramos para a Comissão Política Nacional, na sequência do 36o Congresso do PSD, que se realizou este fim-de-semana.

No Congresso do PSD foram ainda eleitos para o Conselho Nacional, Paulo Ribeiro, vice- presidente da distrital, Lina Gonzalez, da secção de Almada, Nuno Carvalho, presidente da secção de Setúbal, enquanto que o presidente do PSD Almada, Miguel Salvado, foi eleito para a Comissão Nacional de Auditoria Financeira. Não tendo sido uma indicação da distrital, o militante do seixal Luís Rodrigues foi também eleito para o Conselho Nacional.

O presidente da distrital de Setúbal do PSD, Bruno Vitorino, mostra-se “muito satisfeito” com o balanço do Congresso, falando mesmo “em resultado histórico” para os social- democratas do distrito.

“A distrital de Setúbal do PSD nunca teve uma representação tão significativa e importante nos órgãos nacionais do partido. O reconhecimento do valor de muitos dos nossos militantes é a prova de que o distrito de Setúbal é muito relevante em termos nacionais”, afirma.

Importa ainda referir que a moção que a distrital de Setúbal apresentou no Congresso foi aprovada por larga maioria.

Recorde-se que este documento, defendia a criação de uma agência para atrair investimento para a região, que integrasse parceiros estratégicos, com vista ao desenvolvimento económico.

Essa agência, denominada INVESTSETÚBAL, integraria as autarquias, as empresas e associações empresariais, comerciais, industriais, sindicais e instituições de ensino de diversos níveis, definindo áreas de intervenção que satisfaçam os interesses da comunidade, projetando o distrito

para outros níveis de desenvolvimento.

A moção defendia ainda a necessidade do PSD apostar na região, pois só assim se poderia almejar conquistar o poder autárquico e pôr em prática um conjunto de reformas que consigam colocar Setúbal num patamar de desenvolvimento diferente.

Os social-democratas querem ainda uma política para o distrito que vise reduzir e eliminar a distância que atualmente o separa dos indicadores de desenvolvimento do resto do País, tornando-o num distrito mais competitivo, com maior capacidade de crescimento endógeno, menos sujeito

aos enormes sacrifícios que os períodos de recessão lhe impõem, contribuindo assim para que assuma o papel de relevo que pode e deve desempenhar no País e mesmo a nível internacional.