Na 2ª Edição do Estudo Nacional de Competitividade Regional, recentemente lançada pela Zaask, em parceria com a Universidade Católica Portuguesa, e que contou com a colaboração de 1321 empresários portugueses, Setúbal regista uma evolução positiva da situação económica, pelo que os empresários do distrito aconselham a abertura de novos negócios. O valor atribuído pelos empresários é de 3,84 face aos 3,71 de média, colocando o distrito em 4º lugar a nível nacional.

 

A situação económica do distrito , segundo os empresários da região, apresenta um aumento considerável em relação ao estudo anterior (de 2,29 valores para 2,68), refletindo-se no crescimento do acompanhamento disponibilizado pelos órgãos locais às novas empresas (de 2,05 para 2,23) e consequente aumento das receitas geradas pelas empresas (de 2,67 para 2,97 em 2016).

 

A melhoria da situação financeira das empresas do distrito reflete-se através de um aumento de 2,58 valores em 2015, para 2,87 em 2016. Como tal, os empresários do distrito também revelaram um maior otimismo em relação ao futuro, considerando existir boas perspetivas de evolução nos próximos 12 meses, registando uma média de valores de 3,67 face à média nacional de 3,55.

 

Todos os dados apresentados fazem parte de uma escala de 1 a 5.

Aceda ao estudo completo aqui.

 

Dados Nacionais

A Competitividade no Distrito

Comparativamente ao estudo anterior, existiu uma melhoria significativa do panorama empresarial português, com 63% dos empresários inquiridos a aconselhar o lançamento de um novo negócio, em contraste com os 49% no ano anterior.

De realçar, ainda, que apesar da melhoria significativa da economia nos distritos, foi registado um aumento de 5% (37% em 2015 e 32% em 2016) no grau de dificuldade de recrutamento, relativamente ao ano anterior. Apenas 15% dos empresários portugueses encara esta tarefa com facilidade.

Apoio do Governo Regional/Local

O nível de acompanhamento por parte do governo regional/local a pequenos empreendedores e empresas foi o que registou a avaliação mais negativa, com 66% dos empresários a considerar o apoio mau ou insuficiente. Uma análise baseada no país de origem dos empresários permite perceber que junto dos profissionais espanhóis há um maior conhecimento sobre Programas de formação para pequenos empreendedores: cerca de 41% dos espanhóis conhecem estes programas de formação, contra 19% dos profissionais portugueses.

Da mesma forma, 81% dos empresários portugueses admitiram não conhecer a oferta de programas de formação, sendo os programas de networking ainda menos conhecidos entre os inquiridos. Ainda assim, face aos 10% registados no ano anterior, 16% afirma ter conhecimento dos mesmos.

A empresa

No estudo de 2015, relativamente à situação atual da empresa, mais de metade dos empresários encaravam a sua situação como razoável (53%). Já em 2016, o indicador sobe ligeiramente e esta avaliação atinge os 59%.

No que concerne às receitas, os empresários espanhóis revelam, uma vez mais, uma avaliação mais negativa do que os portugueses: 31% considera que as receitas diminuíram muito ou um pouco face a 25% dos empresários portugueses. Por outro lado, 36% dos empresários portugueses referiram que as suas receitas aumentaram em 2016, face aos 33% em 2015 que o afirmaram.

Situação económica nacional/distrito

Quando questionados sobre a situação económica nacional, 60% dos empresários consideram ser razoável, boa ou muito boa. Com base no mesmo indicador, apenas 43% o avaliou desta forma em 2015.

Apesar da maioria dos empresários portugueses olhar com bastante pessimismo para a economia nacional, importa salientar que existiu um decréscimo na ordem dos 9% (14% em 2015 e 5% em 2016). Já no que respeita à economia dos seus distritos, a larga maioria (68%), considera a situação, razoável, boa ou muito boa.

Algumas curiosidades sobre os distritos

Portalegre e Viana do Castelo voltam a destacar-se no pódio dos distritos em que existe maior facilidade em contratar, enquanto Bragança foi o distrito que registou a maior evolução neste processo.

Bragança é o distrito que realiza uma melhor avaliação da situação financeira da empresa e, consequentemente, da economia do distrito, em oposição a Faro e a Castelo Branco, respetivamente.

Portalegre é o distrito com maior acompanhamento por parte dos órgãos locais e regionais, sendo, simultaneamente, o distrito onde se verifica um maior aumento no número de receitas e o que apresenta melhores resultados.

– As Regiões Autónomas dos Açores e Madeira são as que mais conhecem a existência de ações de formação e de programas de networking, sendo também a Madeira uma das regiões com maior acompanhamento por parte das entidades locais.

Lisboa, em comparação com o Porto, registou melhores resultados em termos de acompanhamento, recrutamento, programas de formação e networking, no entanto, apresenta piores resultados financeiros, uma maior descida no número de receitas e um maior pessimismo em relação à evolução da situação económica das empresas e do distrito, comparativamente com os Portuenses.

Viana do Castelo é o distrito que apresenta melhor perspetiva de evolução nos próximos 12 meses e um dos que mais reconhece a existência de programas de formação.

Aceda ao estudo completo aqui.

 

Sobre o Estudo Nacional de Competitividade Regional:

A Zaask realizou, pelo segundo ano consecutivo, o seu Estudo Nacional de Competitividade Regional, através de um inquérito efetuado a 1321 micro, pequenas e médias empresas a operarem em território nacional. A Zaask propôs-se saber, uma vez mais, qual o sentimento dos empresários sobre a competitividade dos respetivos distritos e qual a visão das empresas relativamente à economia nacional e regional.

Sobre a Zaask:

A Zaask é um marketplace online de serviços locais, líder na Península Ibérica. De personal training a pintar uma casa, a Zaask melhora significativamente o processo de contratação de serviços locais, ajudando o cliente a encontrar o profissional certo, a qualquer hora e em qualquer local. Ao mesmo tempo, ajuda os Profissionais e PMEs a aumentar o seu volume de negócios.