Álvaro Velho: mais um ano letivo…. na mesma!
Inicia-se mais um ano letivo em pleno e a escola EB 2/3 Álvaro Velho no Barreiro, sede de Agrupamento, continua sem qualquer intervenção estruturante desde a sua construção (há quase 50 anos).
No início de cada ano novos alunos, novas turmas, novos horários, novos docentes, novos objetivos, novas metas …. escola velha, problemas antigos!
Com efeito, as condições com que se deparam os cerca de 1.000 alunos que frequentam esta escola são as mesmas com que se deparavam os seus irmãos e os seus pais:
– Escola sobrelotada com capacidade prevista para cerca de 600 alunos
– Existência de amianto ainda em algumas zonas/pavilhões sem prazo previsto para ser retirado
– Ausência de aquecimento nas salas, onde os alunos utilizam mantas nas pernas para não gelarem nas salas
– Infiltrações e bolores na cantina e refeitório no local onde são confecionadas e servidas refeições
– Inexistência de telheiros para passagem entre pavilhões sem ser à chuva e com os esgotos, quer das casas de banho quer das águas pluviais, a entupir e alagar frequentemente o espaço exterior (recreio) da escola
Com orçamentos reduzidos são aplicados remendos e soluções transitórias, muito dependentes da boa vontade da Direção e de funcionários voluntariosos que asseguram a manutenção e o funcionamento de uma escola a cair aos bocados.
A Associação de Pais já fez exposições para a União de Freguesias, para a Câmara Municipal, para a DGEST, para todos os grupos parlamentares e recolheu acolhimento, apoio e houve até várias visitas pelas diferentes entidades à Escola Álvaro Velho.
A DGEST, entidade responsável, dá respostas sem prazo, sem medidas concretas e sem orçamento… e assim começa mais um ano letivo com os mesmos problemas, que se arrastam e pioram ano após ano.
É por todos reconhecida a necessidade de intervenção menos pela DGEST que não considera a escola prioritária e que por isso a excluiu do plano de intervenção a concretizar antes da passagem da escola para o poder local. Nunca entendemos muito bem o motivo, mas também a verdade é que nunca nos foi explicado.
Especula-se sobre as motivações de tal abandono com argumentos sobre uma ponte que não avançou (3ª travessia do Tejo), de um terminal de contentores (que parece que não será no Barreiro) e outros relacionados com a localização da escola.
E enquanto isto, geração após geração, os alunos passam pela Álvaro Velho em condições cada vez mais degradantes, que não promovem o sucesso escolar e até poem em causa a sua saúde.
Mais um ano…. tudo na mesma! Basta! Chegou o momento de exigirmos uma escola DIGNA!!!
Assine a Petição Pública em https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=alvarovelhodigno