Hoje, 13 de janeiro de 2021, o Hospital Garcia de Orta (HGO) regista um total de 155 doentes positivos por infeção por SARS-COV-2, dos quais 136 estão internados em enfermaria, 18 doentes em Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) e 1 doente internado em Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD). Também hoje, dia 13 de janeiro de 2021, o hospital dispõe de um total de 155 camas afetas à lotação COVID-19. As 155 camas representam perto de 30% do total de camas de agudos do HGO. De referir que esta unidade hospitalar dispõe de um total de 520 camas, excluindo berçário e UHD.

Desde ontem, dia 12-01-2021, não tem existido disponibilidade de vagas para transferir doentes do HGO, positivos para a COVID-19.

Na passada sexta-feira, dia 08-01-2021, o HGO aumentou a sua capacidade de resposta em cuidados intensivos para um total de 28 camas, com a disponibilização adicional de 4 camas. 

O HGO continua a adotar medidas adicionais para responder à “pressão assistencial” que se mantém elevada nesta unidade hospitalar: transferiu doentes para o Norte do País, nomeadamente 5 doentes para a Unidade Local de Saúde de Matosinhos e 5 para o Centro Hospitalar Universitário do Porto. Foram também direcionados doentes para outros hospitais da Região de Lisboa que necessitavam de cuidados intensivos, no âmbito do funcionamento, em rede dos hospitais que tem sido assegurado pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.

Na Região de Lisboa de Vale do Tejo, o HGO tem sido um dos hospitais com maior volume de doentes infetados por SARS-COV-2, internados em enfermaria. No universo dos hospitais daquela região, há 10 semanas, o HGO tem mantido uma taxa de esforço elevada e contínua, na ordem dos 30%, para prestar cuidados a doentes “Covid-19”.

O HGO está para além do seu nível máximo do Plano de Contingência que previa inicialmente um total de 66 camas em enfermaria e 9 de cuidados intensivos, destinadas a doentes positivos para SARS-CoV-2. 

Até final do mês de janeiro, o HGO prevê abrir uma nova Unidade contentorizada de internamento e uma outra, destinada ao circuito externo para doentes respiratórios do Serviço de Urgência Geral.

Desde o início da pandemia, o Hospital tem vindo a adotar diferentes medidas de forma a responder e melhorar o acesso à prestação de cuidados, a “doentes Covid-19” e “doentes não Covid-19.”: 

  1. No Serviço de Medicina Intensiva investiu na criação de seis (6) quartos individuais de pressão negativa que permitem uma gestão flexível, de acordo com as necessidades “Covid-19” e “não Covid-19”; 
  2. Foram aumentados os recursos humanos da UCI;
  3. Na ampliação da capacidade na UCI para “doentes Covid-19” e “não Covid-19” foram efetuadas obras de melhoria, na ordem dos 400 mil euros. A criação de novos quartos de isolamento representou um investimento adicional de mais de meio milhão de euros, em equipamento;
  4. A Unidade de Cirurgia de Ambulatório do HGO foi temporariamente transformada em UCI, para dar resposta aos doentes infetados pelo SARS-Cov-2;
  5. O Hospital está a reavaliar a Lista de Espera de Inscritos para Cirurgia com os Serviços Cirúrgicos, de modo a relançar a contratação de salas Cirúrgicas fora do HGO, com equipas cirúrgicas do HGO, durante janeiro de 2021.

O fator determinante para assegurar as soluções adequadas aos doentes servidos pelo HGO, apesar das limitações, continua a ser o esforço e a dedicação de todos os profissionais do hospital.