O Gabinete de Imprensa da DORS do PCP, em comunicado, garante que “permanece a falta de médicos nas Freguesias de Santiago e da Quinta do Conde, no concelho de Sesimbra”.

Para o organismo comunista ao mesmo tempo que “veio a público a intenção de colocar dois médicos no Agrupamento de Centros de Saúde da Arrábida”, iniciou-se uma “pressão e chantagem inaceitável junto das autarquias, para estas assumirem as despesas com o alojamento destes médicos”.

“As autarquias têm o seu próprio quadro de competências previsto na lei, e dele não consta responsabilidades em matéria de saúde. O Governo é que tem competências na saúde, nomeadamente de assegurar o médico de família para todos os utentes, pelo que é o Governo que tem de assumir os encargos associados a essa responsabilidade”, reiteram.

Nesse sentido, os deputados do PCP, Paula Santos, Francisco Lopes e Bruno Das, interrogaram o Governo “para saber quantos utentes não têm médico de família na Freguesia de Santiago e na Freguesia da Quinta do Conde, se confirma a intenção de colocação de dois médicos, e, em caso afirmativo, quando iniciarão funções”, bem como, “se estes dois médicos são suficientes e, em caso negativo, como pretende o Governo assegurar médico de família a todos os utentes”.

Os deputados comunistas também quiseram saber se “o Governo deu orientações para procurar que as autarquias assumam responsabilidade que não são suas, com que justificação o Governo pretende que as autarquias assegurem os custos com o alojamento dos médicos e qual a razão de o Governo não assumir estes encargos, tendo em conta que é ele mesmo que detém as competências na área da saúde”.