O Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, solicitou uma reunião com caráter de urgência ao Secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Sérgio Silva Monteiro, no sentido de discutir medidas concretas a adotar para resolver o grave impasse na conclusão das obras inacabadas na A26/IP8, em particular no troço entre Vila Nova de Santo André e Sines.

Recorde-se que Álvaro Beijinha, manifestou recentemente a sua indignação perante o atraso da Estradas de Portugal e do Governo em retomar as obras inacabadas na A26/IP8 e principalmente no troço da ER 261-5, entre Vila Nova de Santo André e Sines, que tinha ficado agendado para o mês de julho.

Para Álvaro Beijinha, “o elevado tráfego diário nesta via não se coaduna com as parcas condições de segurança criadas por obras que transformaram esta via de comunicação, com condições ótimas e que permitia uma circulação automóvel segura, numa via que é um autêntico estaleiro de obras, com infraestruturas semiconstruídas abandonadas, a degradarem-se”. A agravar a situação nesta via persiste uma limitação de velocidade de 50km/hora, sem possibilidade de ultrapassagem durante um percurso de cerca de 10km.

Poucos dias depois do protesto da população, antecedido duma Assembleia Municipal Extraordinária, que teve lugar em Vila Nova de Santo André, a 17 de maio, em que centenas de pessoas formaram uma marcha automóvel de protesto para exigir à Estradas de Portugal e ao Governo uma rápida solução para o problema que representa as obras inacabadas na A26/IP8, em particular no troço A26-1, entre Vila Nova de Santo André e Sines, a empresa, através de comunicado de 20 de maio, anunciou que os trabalhos retomariam durante o mês de julho, declarando, inclusivamente ter chegado a acordo com a SPER – Sociedade Portuguesa de Exploração Rodoviária.

A localização nevrálgica do troço em causa é fundamental para a cidade de Santo André onde vivem mais de 10 mil pessoas e a esmagadora maioria utiliza esta via de comunicação para se descolar para o seu posto de trabalho, que se situa no Complexo Industrial e Portuário de Sines.

 

 

Fonte: CMSantiago do Cacém