Festival composto por três palcos, muita animação, sabores do mundo, artesanato e especiarias, teatro, dança, música, cinema e expressão plástica que procuram homenagear e dar a conhecer as várias comunidades de imigrantes que residem no Barreiro.
A 9ª edição do Festival Encontros ocupa um novo espaço da cidade e promete oferecer ao público um mundo de diversidade cultural e partilha.
Iniciámos os ciclos de conversas à mesa com a Guiné, Quénia e Síria que permitem conhecer um pouco da sua gastronomia e especiarias, mas também das suas histórias, culturas, modos de vida, música e dança.
EXPOSIÇÕES
EXPOSIÇÃO MULHERES NEGRAS – CULTURA E PROTAGONISMO | FORUM BARREIRO
Criação e coordenação de Celso Fonseca, Kátia Trindade e Guilherme Gribler
Este projeto tem como foco uma exposição fotográfica itinerante que já percorreu diversos municípios do estado de São Paulo, Brasil. Esta Exposição visa empoderar crianças, jovens e mulheres negras e não negras, servindo também como ferramenta para promover a discussão acerca de temas como o racismo, a homofobia, feminismo e intolerância religiosa nas escolas, ONG´s e instituições diversas. Através da chegada do artista plástico Celso Fonseca ao nosso país, e tendo sido criadas sinergias com diferentes parcerias, foi possível criar uma ponte entre as identidades destas mulheres que se tornam transversais e complementares.
EXPOSIÇÃO AVÓ JULIANA | A CONTADORA DE HISTÓRIAS ILUSTRADA POR CRIANÇAS | FORUM BARREIRO
Durante o Festival apresentamos a magnifica exposição de desenhos de várias crianças do 1º ciclo sobre a forma como veem a Avó Juliana. Este é o resultado de um trabalho desenvolvido no âmbito do Serviço Educativo Municipal.
RESIDÊNCIA ARTÍSTICA NICE GROOVE BATUCADA LUSÓFONA
04, 05 e 06 de julho | 18h30 às 21h00
Escola Conde Ferreira
A Residência Artística com Nice Groove Batucada Lusófona realiza-se nos dias 04, 05, 06 de julho, das 18h30 às 21h00, na Escola Conde Ferreira, e 06 de julho, às 22h00, no Palcos Encontros.
Groove Nice promete uma viagem pelos ritmos da Lusofonia embarcando numa bateria de Samba. Com esses instrumentos e através dos nossos ritmos, danças e canções, visitamos a Guiné Bissau, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Brasil e Portugal. No fundo, visitamos a Área Metropolitana da Grande Lisboa que nos viu crescer e na qual o Barreiro é um belo exemplo dessa enorme mistura de culturas. Consoante a interação com os participantes, podemos construir 1, 2, 3, ou mais ritmos, com princípio, meio e fim, e com dança e canção com eles associadas.
Máximo de participantes: 23 (com ou sem experiência musical)
Workshops com instrumentos incluídos
Formador: Filipe Neves
Monitores Nice Groove Batucada: 4
Duração: 2,5 horas
Participação gratuita mediante inscrição para
FESTIVAL ENCONTROS – SONS, CORES, SABERES E SABORES
6 E 7 DE JULHO
LARGO JUNTO AO FORUM BARREIRO
RUA STARA ZAGORA
06 DE JULHO
PALCO CULTURAS
20h00 – ABERTURA DA 9ª EDIÇÃO DO FESTIVAL ENCONTROS
Termine o dia de forma relaxante e animada e venha viajar connosco no Festival Encontros!
Queremos dar-vos as boas vindas e convidá-los a saborear pratos típicos, assistir aos espetáculos provenientes de diferentes partes do mundo e a conhecer os artesãos que, através da sua arte, nos dão a conhecer as suas raízes. Esta é uma forma de celebrar a diversidade, a multiculturalidade e equidade entre os povos. Uma singela homenagem às comunidades de imigrantes que decidiram viver no Barreiro e que conta com oito anos de muitas histórias.
A organização: Câmara Municipal do Barreiro, Associação Angolana do Barreiro, Associação Africana Residentes Sul do Tejo, MIORITA – Associação Cultural dos Imigrantes Moldavos, CLDS 3G, Associação NÓS, RUMO e Associação From Kibera With Love.
20H30 – HENRIQUINHO JÚNIOR (GUINÉ BISSAU)
Participa neste Festival desde a sua génese, cantando músicas típicas da sua terra. Sempre com um sorriso nos lábios, faz o público dançar e viajar até às profundezas da Guiné Bissau.
21H00 – B SKILLA (PORTUGAL)
B Skilla, MC da Baixa da Banheira, conta com dois álbuns de originais no mercado e várias participações em álbuns e mixtapes. Este HipHoper e ex B boy, que já trabalhou com artistas como General D, Chullage, Praga (nigga poison), Maf (guardiões do subsolo) ou DJ Stereossauro, estará presente no Festival Encontros, no Barreiro, para representar a Cultura Hiphop, acompanhado por DJ B Skilla partilha agora o seu álbum mais recente, intitulado “Abre a Caixa e Sai”.
01H00 – DJ BRIAN KADAWA (QUÉNIA)
Nascido em Nanyuki e criado em Kibera, a maior favela do Quénia. Sempre desenvolveu o lado artístico, sendo músico e dançarino. Ao terminar o ensino secundário começou por explorar o mundo da música numa vertente de DJ em 2015. Já tocou nos mais emblemáticos clubes em Nairobi, nomeadamente The Alchemist, e foi um dos artistas a tocar na mais famosa festa de fim de ano Kilifi New Year em 2017, do Quénia. Em Portugal, já tocou em diversos locais como, por exemplo, no Bairro Alto, na praia da Fonte da Telha, na Ericeira, na praia da Areia Branca e no Barreiro, no Bartolo, Água e Sal e em muitos eventos da produtora Simple. O seu estilo musical passa principalmente por ser Música Eletrónica inspirada nos mais profundos sons africanos (African Electronic Music).
PALCO ENCONTROS
22H00 | NICE GROOVE BATUCADA LUSÓFONA (PORTUGAL, BRASIL, CABO VERDE, MOÇAMBIQUE E ANGOLA)
A surpresa da 9ª edição: convidar a população do Barreiro a participar em três workshops de percussão com os Nice Groove, com o desafio de subirem ao palco Encontros para a abertura da 9ª edição de um evento que já faz parte das nossas raízes. Nice Groove – Batucada Lusófona é um projeto sociocultural com o objetivo de integrar pessoas das mais variadas culturas, através da via artística. Esta batucada é composta por instrumentos de bateria de samba e inspiramo-nos em ritmos e canções lusófonas que sejam um reflexo da cultura suburbana. Constroem ritmos simples para facilitar a inclusão de ritmistas que nunca tenham tido qualquer experiência musical. ATAKES de BATUCADA DE RITMOS LUSÓFONOS através de uma BATERIA DE SAMBA, cheios de energia e boas vibrações, envolvendo o público e mostrando que a música pode ser tocada por todos e por cada um.
23H00 | SELMA UAMUSSE (MOÇAMBIQUE)
Até há pouco tempo, a voz de Selma Uamusse era uma voz do gospel, da música soul, do jazz e até do rock’n’roll. Era essa a música que lhe ouvíamos, mas também a música que a cantora se achava com legitimidade para cantar. Por muito que os sons do seu país natal, Moçambique, lhe estivessem à flor da pele, a sua formação musical em Portugal parecia empurrá-la noutra direção. O primeiro álbum a solo de Selma Uamusse é, por isso, um mergulho no desconhecido. É o documento de uma mulher em busca assumida da sua africanidade e da sua moçambicanidade, sem certezas quanto ao(s) caminho(s) a tomar, mas certa de que não há glória artística possível na mera exploração daquilo que já se conhece e se recita de cor. Para isso, Selma precisou de viajar até Moçambique, reconhecer-se na música do sítio onde nasceu, perceber como o corpo lhe estremece ao escutar a música tradicional daquele imenso país e concluir como, na impossibilidade honesta de poder assumir essa tradição como sua, inventar uma outra, uma forma pessoal de se relacionar com essas raízes. É por isso que Selma Uamusse soa a uma explosão de géneros – pertence a muitos sítios e a sítio nenhum.
7 DE JULHO
PALCO FORUM BARREIRO
10H30 | HOMENAGEM AVÓ JULIANA
A avó Juliana, como é conhecida por muitas das crianças do nosso Concelho, percorre as escolas de lés-a-lés com a magia das suas histórias onde a cultura da sua tribo é uma constante. Ensina o seu dialeto e leva-os a viajar pelo mundo dos animais com fábulas únicas cheias de emoção e cor.
Para a 9ª edição do Festival Encontros, quisemos homenagear esta contadora de histórias nata que, desde do primeiro momento, abraçou o Festival e muito contribui para a sua diversidade. Representa Moçambique e tudo o que as suas origens têm para nos oferecer.
15H00 | AFRO JAMAICANAS | DANÇAS AFRICANAS
Grupo de dança com ritmos afro house. Um estilo de origem angolana que compreende uma fusão de ritmos africanos com uma componente eletrónica. África está-lhes no sangue e no movimento do corpo. Chegam até nós com os diferentes estilos de dança africana, levando-nos a uma longa viagem pelos países quentes do continente africano.
15h30 | CHAPULINES: GRUPO FOLCLÓRICO MEXICANO EM PORTUGAL | DANÇA TRADICIONAL MEXICANA
Primeiro grupo de dança folclórica do México em Portugal, fundado em março de 2015 por um grupo de Mexicanos. É liderado pela professora, coreógrafa e bailarina Adriana Nuñez Domínguez e por membros apaixonados pela cultura Mexicana.
Os Chapulines é um grupo autodidacta que está em constante formação, com 12h a 15h de ensaio por mês. Desde o México, e virtualmente, o Professor Fernando Jiménez Cuevas, diplomado da Academia da dança mexicana do INBA (Instituto Nacional de Bellas Artes), apoia-nos com alguma orientação e aconselhamento. (Coreografias de vários participantes: Adriana Nuñez, Fernando Jiménez, Susana Moraleda, entre outros…)
16H00 | GRUPO SEM VAIDADE (CABO VERDE)
Grupo de música tradicional de Cabo Verde de mornas e coladeiras.
A morna e a coladeira são géneros musicas e de dança de Cabo Verde. A morna, tradicionalmente tocada com instrumentos acústicos, reflete a realidade insular do povo de Cabo Verde, o romantismo intoxicante dos seus trovadores e o amor à terra (ter de partir e querer ficar). Nos últimos anos, a morna foi levada a ser conhecida internacionalmente por vários artistas, nomeadamente em França e nos Estados Unidos, sendo a mais famosa Cesária Évora. A coladeira nasceu da morna apresentando caraterísticas comuns.
PALCO CULTURAS
16H30 | OFICINA DE DANÇAS TRADICIONAIS DO MUNDO
Com Leónia de Oliveira
Um encontro em torno de danças populares do Mundo, em que todos são convidados a participar ativamente, não como meros espectadores, mas como parte importante da engrenagem que faz mover uma roda de gente. Tendo como motivo a aprendizagem de uma mão cheia de danças tradicionais de vários países do Mundo, esta oficina visa aliar o reconhecimento da importância da divulgação do património imaterial, música e dança, com a atividade física, e acima de tudo o convívio informal e saudável. Nesta oficina, à medida que se aprendem e dançam coreografias de um repertório culturalmente variado, com um certo gostinho a intemporalidade, vive-se também a experiência da partilha de um momento especial, intenso e descontraído. Dança como lazer, atividade de relaxamento, satisfação e prazer. Serão abordadas danças de roda, em linha e de pares provenientes de diversos países do Mundo. Saímos de Portugal em direção a França, Grécia, Inglaterra, Israel, Estónia entre outros.
18H30 | VIÚVA (PORTUGAL)
Os Viúva, com a invulgar formação de guitarra acústica, bateria e acordeão, têm uma abordagem muito própria da música popular portuguesa, que misturam com ritmos de outras latitudes. Os três músicos que se juntam neste projeto trazem percursos diversos, com a formação em jazz do baterista André Neves, a aclamação no circuito de acordeão nacional com composições para acordeão do acordeonista Tiago Inácio, e o percurso do guitarrista e vocalista João Antunes pela jovem banda de punk-rock Cat Bombs e pela experiência de um curso de produção musical em Londres. Reencontrando-se no Barreiro em 2017, estes três músicos empenham-se a empregar a sua técnica e estudo da música de uma forma anti-virtuosa, que confirma como intemporal o espírito da música popular. A temática existencialista-naive das letras, por vez irónica e por vezes mordaz, cria uma estética relaxada e um espetáculo dinâmico.
19H30 | GRUPO DE DANÇA MIORITA – ASSOCIAÇÃO CULTURAL DOS IMIGRANTES MOLDAVOS (MOLDÁVIA)
A Miorita é já bem conhecida por todos como uma associação dinâmica que representa a comunidade moldava. Com a alegria dos seus trajes, coros e danças contagiantes, prometem, mais uma vez, um ambiente fraterno e de festa onde todos são bem-vindos.
20H00 | SAXOFONISTA KENY CAETANO (ANGOLA)
Kenny Caetano é estudante de Jazz e Música Moderna. Iniciou o seu contacto com a música aos 11 anos, idade em que aprendeu a tocar saxofone contralto, quando ainda era estudante no Instituto dos Pupilos do Exército. Nos pupilos fez parte do parte do grupo coral e instrumental e, posteriormente, da orquestra dos ex-alunos e alunos, e foi lá que iniciou os primeiros passos musicais, atuações, JAMs, improvisos. etc.
Teve a satisfação de ter contacto com dois grandes saxofonistas angolanos, o Nanuto e o Sanguito, saxofonistas estes que o ensinaram e com quem teve o prazer de tocar.
20H30 | GRUPO MOZENZA CAPOEIRA PERNADA CARIOCA (BRASIL)
A capoeira é uma expressão cultural brasileira que mistura arte marcial, cultura popular e música. Desenvolvida no Brasil por descendentes de escravos africanos, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos. Uma característica que distingue a capoeira da maioria das outras artes marciais é a sua musicalidade. Praticantes desta arte marcial brasileira aprendem não apenas a lutar e a jogar, mas também a tocar os instrumentos típicos e a cantar. Considera-se que a capoeira tenha surgido em fins do século XVI no Quilombo dos Palmares, situado na então Capitania de Pernambuco. A Roda de Capoeira foi registada como bem cultural pelo IPHAN em 2008, com base em inventário realizado nos estados da Bahia, de Pernambuco e do Rio de Janeiro, considerados berços desta expressão cultural. E em novembro de 2014, recebeu o título de Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.
21H00 | VITALIE DANI (MOLDÁVIA)
Vitalie Dani é um cantor e compositor. Tem a distinção de ” Artista do povo da República da Moldávia “. Muito popular na República Moldova, Roménia, Ucrânia e também entre as comunidades de emigrantes moldavas, romenas e ucranianas de vários países. No seu repertório podemos encontrar géneros de música Clássica, Pop e Tradicional. A sua carreira artística começa na infância, cantando no Coro da Empresa Estatal “Teleradio- Moldova”. Estreou como cantor em 1991. Gravou 6 álbuns (6 discos), vários vídeos. Canta em romeno, russo, italiano, inglês e francês. Tem feito canções em duetos com várias cantoras reconhecidas na R. Moldova e Roménia. As canções dele tornaram-se um êxito estrondoso e marcaram definitivamente o estilo romântico que caracteriza a sua obra.
01H00 | DJ TCHATCHA AKA PEMBA (MOÇAMBIQUE)
Techsoul records
Quem gosta de sair à noite ou de boa música House ou Techno, com certeza já ouviu falar deste DJ-produtor e dos seus vários projetos como L.O.K.I, PEMBA, entre outros. TCHACTCHA é bastante versátil relativamente ao seu público e trabalho de pista, trazendo na mala múltiplas influências e criando sempre uma atmosfera contagiante à sua volta. Após a participação em inúmeros eventos ligados ao Barreiro, volta à carga e encerra o Festival com uma homenagem à Lara Roberto, responsável por este Festival desde 2015, unindo vontades, amizades e muitas boas recordações. Acreditamos que esta será uma forma de dar-lhe forças para recuperar.
PALCO ENCONTROS
22H00 | MELECH MECHAYA (PORTUGAL)
Em 2006, João Graça, Miguel Veríssimo, André Santos, João Novais e Francisco Caiado formaram aquela que veio a ser considerada como a primeira e mais proeminente banda portuguesa de música Klezmer. Começando por explorar temas tradicionais judaicos, os Melech Mechaya estreiam-se em palcos na noite de 10 de março 2007. Em 2008, lançam em edição de autor o seu EP de estreia “Melech Mechaya”, que incluía já alguns temas originais, e no mesmo ano o grupo dá os seus primeiros passos internacionais com vários espectáculos em Espanha. Em 2009, lançam pela editora Ovação o seu primeiro longa-duração Budja Ba, que conta com a participação das Tucanas. A digressão de apresentação de Budja Ba inclui importantes festivais como o Festival de Músicas do Mundo de Sines, Festival Bons Sons, CCB Fora de Si, Festa do Avante!, Super Bock Surf Fest ou a abertura do concerto de Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra no Coliseu dos Recreios, em Lisboa. Fora de portas os Melech Mechaya atuam no festival Špancirfest na Croácia, e encabeçam vários festivais em Espanha, onde partilham palco com Kroke e Portico Quartet.
Em maio de 2012, Aqui Em Baixo Tudo É Simples é editado internacionalmente pela Felmay, e em março de 2013 é nomeado para melhor disco instrumental de 2012 nos Independent Music Awards.
23H00 | TERRAKOTA (PORTUGAL)
O ponto de partida é, como sempre, África, de onde se sai e onde se volta, trilhando rotas de escravos em sentido inverso e bebendo na fantástica diversidade musical que daí nasceu e se espalhou pelo mundo fora. Terrakota é a constante procura de uma alquimia musical geradora de um “roots moderno”, de uma música sincera e catual, executada integralmente por seres humanos. Secção rítmica pujante, diálogos constantes entre as linhas vocais, as guitarras, o kora, o sitar, o ballafon, as percussões e outros instrumentos provenientes de diferentes culturas que consolidam a linguagem worldrootskota, num mundo interligado e tricotado, onde são suprimidas todas as fronteiras, distâncias e barreiras. Depois de 19 anos de carreira, Terrakota continua a groovar com o mesmo espírito livre de sempre, energetizando as pessoas com o seu amor pela música. Músicos sólidos apoiados em grooves escaldantes, a misturar tudo o que lhes apetece, esgravatando as profundas raízes da expressão musical africana em vários continentes. O seu espetáculo é uma viagem musical sincera cheia de vibrações tropicais, com um profundo respeito pelas origens e contexto das músicas de raiz que os inspiram e com uma forte mensagem social e ecológica.
TASCAS COM SABORES DO MUNDO
Um festival intercultural tem de ter comidas e bebidas oriundas dos vários países representados, nas quatro tasquinhas de apoio ao Festival, que são representativas de África (Associação Africana do Barreiro), Moldávia (Miorita – Associação Cultural dos Imigrantes Moldavos) e Angola (Associação Angolana Residentes a Sul do Tejo). Teremos pratos típicos, desde a tradicional cachupa e grogue, oriunda de Cabo Verde, na Tasquinha da Associação Africana; à muamba de galinha, bifanas, caipirinhas e caipiroskasna Tasquinha de Angola; na Tasquinha da Moldávia temos dois pratos típicos, a Sarmale e Plãcinte; e ainda salgados típicos.
Fernanda Alves | Bonecas africanas feitas em pano e T-shirts
Silvina Moreira (Club produtores da Arrábida) | Compotas e biscoitos artesanais
Paulina Savana Africana | Panos e roupas africanas e géneros alimentares e especiarias africanas
Simion Croitoru | Vinhos moldavos
Luis Kikko | Mochilas pintadas com motivos étnicos
From Kibera With Love | Artesanato do Quénia, roupa, especiarias, café, chá, manteiga de amendoim e doce típico
Principilina e Luísa Costa | Roupa e tecidos Guineenses
Carla Zuleica | Roupa e bijuteria africana
Celisa Carvalho | Artesanato africano
Adama | Artesanato guineense com recurso a materiais reciclados
Organização | Quem Somos?
CÂMARA MUNICIPAL DO BARREIRO
A Câmara Municipal do Barreiro, através dos serviços da cultura, educação e intervenção social, e várias instituições locais uniram vontades e quiseram homenagear e dar a conhecer as comunidades de imigrantes que residem no Concelho. Este é um projeto que acaba também por ser o resultado do trabalho de parceria desenvolvido com entidades que desempenham o seu papel, no dia-a-dia, com várias comunidades, enaltecendo a diversidade, equidade e inclusão.
RUMO
A Rumo é uma cooperativa, sem fins lucrativos, fundada em 1981. Tem por objetivo a solidariedade social e o desenvolvimento de atividades de apoio em diferentes domínios de intervenção a pessoas em situação de desvantagem, visando a defesa dos seus direitos individuais e de cidadania, designadamente no quadro da promoção do direito à igualdade de oportunidades e à inclusão escolar, profissional e comunitária.
Possui a sede no Barreiro e intervenção direta em diversos territórios da Área Metropolitana de Lisboa, com principal incidência na Península de Setúbal. Possui também intervenção de capacitação e desenvolvimento de competências individuais e organizacionais em outros territórios nacionais.
NÓS
A NÓS foi fundada em 1982, por iniciativa de um grupo de pais de crianças e jovens com deficiência, tendo sido constituída Instituição Particular de Solidariedade Social (I.P.S.S.). Desde então, a NÓS tem vindo a intervir na área da deficiência e alargou o seu campo de intervenção a crianças, jovens e famílias em situação de risco e/ou desvantagem social. A NÓS tem como Missão promover a inclusão social de pessoas com deficiência ou em situação de risco e/ou desvantagem social. Para a realização da sua missão, desenvolve respostas, projetos e atividades em parceria com a família e a comunidade, sustentados nos valores da confiança, cooperação, equidade, solidariedade e esperança. Um dos NOSsos propósitos é contribuir para a construção de uma comunidade aberta, plural e com respeito pela diferença, em que todas as pessoas possam participar, independentemente das suas dificuldades ou limitações.
CLDS 3G
O Projeto CLDS 3G Barreiro – Por Comunidades Sustentáveis – resulta de uma parceria entre a Rumo Cooperativa de Solidariedade Social CRL, o Centro Social e Paroquial Padre Abílio Mendes e a Escola Profissional Bento Jesus Caraça, visando promover a inclusão social dos cidadãos de forma multissetorial e integrada, através de ações em parceria, que permitam contribuir para o aumento da empregabilidade e para o combate a situações críticas de pobreza. Esta intervenção assenta num planeamento estratégico de forma a contribuir para a diminuição das situações de exclusão social, através de ações na área do Emprego, Formação, Qualificação e Empreendedorismo, Intervenção Familiar e Parental, Preventiva da Pobreza Infantil e Capacitação da Comunidade e das Instituições.
MIORITA – ASSOCIAÇÃO CULTURAL DOS IMIGRANTES MOLDAVOS
Surgiu a 1 de junho de 2006 como uma associação que tem por objetivo proteger os direitos e interesses específicos dos moldavos e dos seus descendentes residentes em Portugal; realizar atividades culturais moldavas para se integrarem no âmbito cultural português; desenvolver ações de apoio, visando a melhorar condições de vida; participar e apoiar o intercâmbio cultural e a capacitação dentro e fora do território nacional. Organizam vários eventos em conjunto com a CMB e com o apoio das coletividades como 31 janeiro, Os Penicheiros, Barreirense, Clube dos reformados do Barreiro, ACCB, CCDBA e outras associações locais, regionais e nacionais.
ASSOCIAÇÃO ANGOLANA RESIDENTES A SUL DO TEJO
Constituída a 1 de julho de 2015, a Associação Angolana Residentes a Sul do Tejo, tem como objetivos:
a promoção e o apoio da comunidade angolana, proceder ao acompanhamento dos idosos carenciados, apoiar na formação e educação, contribuir para a melhoria das condições de vida e do bem-estar da comunidade, pugnar pelo exercício dos direitos humanos e cívicos dos cidadãos angolanos residentes em Portugal, promover a cultura angolana, apoiar a prática desportiva, cultural e recreativa, defender os direitos dos imigrantes e emigrantes em geral. Tem como projetos: a participação no banco alimentar contra a fome promovido pela Cáritas Portuguesa; Malanje Sorri através do envio de livros escolares para Malanje; Nós somos Angola – programa de rádio em parceria com a Associação das coletividades do Concelho do Barreiro.
ASSOCIAÇÃO AFRICANA DO BARREIRO
A Associação Africana foi constituída a 15 de março de 1994. Atualmente está sediada nas instalações do Polidesportivo Francisco do Paço, no Alto do Seixalinho, e tem como objetivos aproximar os indivíduos que se identifiquem com a cultura africana, executar projectos de carácter recreativo, cultural e desportivo, pugnar pela melhoria das condições de vida, inserção social, planeamento familiar e ensino, proceder à identificação de problemas do quotidiano dos associados com vista a sua resolução.
FROM KIBERA WITH LOVE
O From Kibera With Love nasceu em novembro de 2012, quando a fundadora e mentora da Associação, Marta Baeta, chegou pela primeira vez ao Quénia, à maior favela do mundo – Kibera. Hoje em dia, o Projeto cresceu imenso e ajudamos 75 crianças: garantimos educação qualificada, três refeições por dia, cuidados de saúde e atividades extracurriculares, desde ballet, informática, acrobática a natação e artes plásticas. Temos também um programa de microcrédito que ajuda as mães das nossas crianças a iniciarem ou a melhorarem os seus negócios. E apoiamos ainda as famílias com HIV, através de formações, auxílio médico e cabazes alimentares.