Os deputados do PSD do distrito de Setúbal defendem que se não tivesse existido o esbanjamento de dinheiro em projectos e obras megalómanas da Parque Escolar, na altura do Governo PS, muitas escolas da região poderiam ter beneficiado de obras de melhoramento em tempo útil.

No âmbito do mês dedicado à Formação e Educação, os social-democratas deslocaram-se à Escola Secundária Padre António Macedo, em Vila Nova de Santo André, ao Centro de Emprego e Formação Profissional do Alentejo Litoral, em Santiago do Cacém, e à Escola Básica Bernardim Ribeiro, em Alcácer do Sal, onde puderam constatar os melhoramentos feitos nos estabelecimentos escolares, bem como as necessidades mais prementes dos mesmos.

Pedro do Ó Ramos acusa o PS de ter “esbanjado dinheiro em equipamentos imponentes “, quando se poderiam ter construído equipamentos dignos, com menos de metade do investimento, com todas as condições para alunos, professores e funcionários.

“A Parque Escolar queria deitar abaixo a Escola Secundária Padre António Macedo e construir uma nova no valor de 10 milhões de euros, quando apenas seria necessário um investimento significativamente menor para a requalificação da escola”, explica o social-democrata, acrescentando que o actual Governo já fez feitas algumas obras de requalificação, mas ainda é necessário reforçar verbas para esse efeito.

O deputado do PSD, Bruno Vitorino, diz que o dinheiro gasto nestes anos em que o PS foi poder, na construção de equipamentos escolares “megalómanos” por todo o país, daria seguramente para fazer obras de beneficiação em centenas de escolas, havendo exemplos desses no distrito de Setúbal.

Os deputados do PSD do Distrito de Setúbal vão alertar os responsáveis da área da Educação para uma intervenção rápida na requalificação desta escola.

Por outro lado, Pedro do Ó Ramos enalteceu os “bons resultados” que têm sido alcançados pelo Centro de Emprego e Formação Profissional do Alentejo Litoral, nomeadamente na relação entre as empresas, que permitiu uma descida bastante significativa do desemprego nos concelhos abrangidos, em que as colocações de inscritos, entre 2011 e 2014, aumentou 123,8 por cento.