‘Quatro feridos foi o resultado de um incêndio que ocorreu, hoje, dia 14 de maio, na cozinha da Escola Secundária de Santo André (ESSA), seguida de explosão no laboratório devido a produtos reagentes. O alerta foi dado por volta das 10h20, tendo sido deslocados para a ESSA várias viaturas e operacionais das duas corporações de Bombeiros Voluntários do Barreiro, do Serviço Municipal de Proteção Civil, da Autoridade Nacional de Proteção Civil e da Polícia de Segurança Pública’. A notícia é ficção, mas o simulacro foi real e permitiu testar as capacidades da escola, relativamente ao plano de segurança interno, e das forças de segurança, e sensibilizar e ensinar alunos, professores e funcionários relativamente à forma de atuar nestas situações.
Após o simulacro, os responsáveis das forças de segurança envolvidas, da Câmara Municipal do Barreiro e da escola analisaram os aspetos positivos e o que tem de ser melhorado, de modo a criar condições para que, numa situação real, não haja imprevistos e falhas. Um dos aspetos a melhorar, apontado pelos intervenientes, foi a necessidade de reduzir ou impedir o estacionamento junto à entrada da escola, de modo a facilitar a entrada das viaturas dos bombeiros.
O correto evacuamento por parte dos alunos foi um dos fatores positivos apontados pelos bombeiros.
“Temos feito um trabalho de maior envolvimento e interação com todas as forças de segurança numa tentativa de preparar melhor os alunos, para que, em caso de emergência, saibam reagir”, referiu a Vice-Presidente da CMB, Sofia Martins, no âmbito do simulacro, salientando que estas ações de treino servem, também, para testar equipamentos e organização por parte das escolas e forças de segurança. A Autarca considera essencial a realização destes simulacros nas escolas e salientou a pertinência de alargá-los à população em geral “para que todos pudessem estar preparados num acontecimento real”.
Este é mais um simulacro realizado no âmbito das Comemorações do Dia Municipal do Bombeiro, assinalado a 23 de maio.
Recorde-se que, a 6 de maio, decorreu, na Escola Básica do 1.º ciclo Professor José Joaquim Rita Seixas, um simulacro idêntico que permitiu, inclusive, testar a escada Magirus de modo a evacuar um aluno com mobilidade reduzida.
CMB