No passado dia 12 Setembro foi realizado uma cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos do PSD Palmela, eleitos no passado 3 Julho de 2020.

A emergência de saúde pública de âmbito nacional e internacional, com as inerentes medidas extraordinárias de contenção e mitigação do novo Coronavírus – COVID-19, tornou impossível que a tomada de posse dos novos órgãos políticos do PSD Palmela tenha sido  uma cerimónia pública, e com a presença da comunicação social, como habitual.
Assim sendo realizamos a mesma em privado, cumprindo todas as normas exigidas pela DGS, não tendo em simultâneo mais de 10 pessoas na sala, apenas com a presença dos novos órgãos do PSD Palmela e com o Presidente da Distrital do PSD, Paulo Ribeiro, como convidado.

A mesma teve início pelas 17 horas com a Intervenção inicial da Presidente da Mesa da Assembleia cessante, Teresa Marta, que agradeceu aos seus companheiros da mesa anterior, e depois de umas breves palavras em que salientou que dos 53.100 eleitores inscritos do concelho de Palmela, o PCP representa apenas 17,6%, ou seja, é eleito apenas com o voto de 9.397 eleitores, deu posse aos membros da nova Mesa da Assembleia de Secção do PSD Palmela,

Presidente: Colin Marques

Vice-Presidente: Ana Paula Cardoso

Secretário: Carlos Bento

tendo passado a palavra ao novo Presidente da Mesa, que salientou o enorme desafio dos novos órgãos eleitos, e o cenário pavoroso do panorama politico local atual, dominado pelo partido comunista disfarçado de CDU, que apenas se distingue pela arrogância que caracteriza quem não tem qualquer ideia de governação para o concelho.”Temos depois o partido socialista, no papel de sacristão zeloso da governação comunista, orgulhoso por contribuir para o executivo com o vereador mais mal preparado que é possível conceber. O MIM, com a infinita vontade de fazer coisas boas que ainda não conseguiram identificar, e o Bloco de Esquerda com a cabeça sobressaltada pela tentativa de reconhecimento de qual o mais progressista dos obscenos humanos que acreditam existir.

Seguidamente deu posse aos novos membros da Comissão política do PSD Palmela:

PRESIDENTE:           Nome: Roberto José Lopes Cortegano

VICE-PRESIDENTE: Nome: Teresa Marta Oliveira dos Santos Joaquim

VICE-PRESIDENTE: Nome: Emanuel António Zambujo Boieiro

TESOUREIRA:          Nome: Ana Cristina Cardoso Coelho

SECRETÁRIA:           Nome: Maria Clara Araújo Fonseca

VOGAIS:        Nome: André Gabriel Garrido           

Nome: Mónica Cristina Fernandes David Toscano Piçarra

Nome: Maria Helena Cruz Conceição

Nome: Hélder Nuno Vieira Alves      

Nome: Celestino Marques Silva Duarte

Nome: João Carlos Soeiro Pardelhas Bento

Nome: Rute Isabel Rodrigues Farias

Nome: Diogo Guerreiro Fernandes Cruz Simão

Nome: Hernâni Teles de Carvalho Júnior

tendo de seguida passado a palavra ao Presidente da Comissão Politica do PSD Palmela que iniciou o discurso dizendo que “Infelizmente no contexto atual não nos é possível contar aqui hoje com a presença de muitos que gostaríamos que aqui estivessem, mas por muito importante que nos seja o evento, a saúde para nós estará sempre primeiro, ao contrário de outros que bem conhecemos e que passam por cima de tudo e todos levando Avante eventos com milhares de pessoas apenas pensando nos seus próprios interesses e lucros e com aval do governo e entidades competentes.”

Depois de agradecer à equipa anterior que cessou funções no PSD Palmela, e a todos aqueles que os apoiaram, agradeceu a todos os militantes do PSD Palmela, e “dizer-lhes que comigo, o PSD Palmela contará sempre com todos os seus militantes sem exceção.”

“Conto com uma equipa renovada, muito diversificada. Pessoas de diferentes áreas, com provas dadas nas suas profissões, nos seus trabalhos, mas que acima de tudo, estão aqui por vontade e por amor à sua terra. Porque sabemos todos que não há lugares nem cargos para nos serem oferecidos, mas também sabemos que vivemos num concelho onde o totalitarismo comunista nos tem roubado muita da qualidade de vida que merecemos, a nós, a nossos pais e aos nossos filhos.

Neste concelho há demasiadas coisas para serem feitas há demasiado tempo.

Não podemos continuar a ter os problemas de limpeza do espaço público e recolha do lixo que temos em pleno seculo 21.

Não podemos continuar a ter as zonas rurais com aceiros abandonados e a não ter saneamento básico a chegar a todas as zonas do concelho.

Não podemos continuar a ter os problemas de mobilidade, essencialmente no centro histórico de palmela e no Pinhal Novo atravessado pela linha férrea.

Temos de combater as dificuldades que se verificam no urbanismo, onde a burocracia paralisa tempo demais quer obras públicas, quer privadas, e a continuar sem planos que surtam efeitos em áreas de reabilitação urbana como a do Pinhal Novo e centro histórico de Palmela.

Não podemos continuar com as dificuldades nos transportes públicos dentro do concelho e que tanto prejudica a coesão territorial entre a zona urbana e a zona rural.

Precisamos de um plano para o turismo ao nível que palmela merece, fazendo realçar todas as riquezas que o nosso concelho tem para oferecer.

Não podemos continuar com as obras feitas à medida e ao gosto do Sr. Presidente da câmara, sem qualquer planeamento e visão de futuro.

Não podemos continuar a viver num concelho que não capta investimento privado trazendo riqueza e desenvolvimento económico, criando postos de trabalho para a população que aqui vive.

Bem, poderia continuar a qui o resto do dia a dizer aquilo que não podemos, mas resumo dizendo que o que não podemos é continuar a ter estes executivos comunistas que nos têm deixado neste estado, e que mesmo sendo o Partido Comunista uma das bengalas do atual governo, este demore tanto tempo a aprovar obras fundamentais para o concelho de Palmela como por exemplo a circular que será alternativa à E.N. 252 no Pinhal Novo, como o posto da GNR do Poceirão ou como o pavilhão desportivo para a escola secundária de Palmela. É também aqui curioso, que todas as grandes obras estruturantes e fundamentais nos últimos anos realizadas no concelho, tenham sido aprovadas por governos do PSD, como a regularização da vala da Salgueirinha, o novo centro de saúde de pinhal Novo ou o posto da GNR de Pinhal Novo. Esta Comissão política do PSD Palmela, arranca aqui para um trabalho muito difícil, com grandes desafios nos próximos anos.

Para combatermos tudo aquilo que atrás referi e fazermos o melhor em defesa da nossa população sabemos que só com uma grande representação autárquica em todos os órgãos do concelho o conseguiremos.

A equipa que lidero, estará empenhada em ter um grande resultado nas próximas eleições autárquicas. Sabemos que somos melhores. Sabemos que temos entre nós os melhores para o fazer. Que temos maior capacidade. Sabemos o que queremos fazer e o que queremos mudar.

Mas também sabemos que temos que conseguir passar esta ideia à população, à sociedade civil para que a confiança em nós continue a aumentar e para que a nossa ambição não seja menor que ganhar as próximas eleições autárquicas no concelho de Palmela!

Para vencer este grande desafio, teremos também que saber lidar com uma realidade bem diferente daquela a que estávamos habituados. Avizinham-se tempos difíceis impostos pela pandemia que nos assola desde o 1º trimestre deste ano e que não sabemos ainda quando dará tréguas. Mas sabemos o quanto nos está já a afetar na nossa forma de viver quer a nível social quer económico. E também sabemos que serão grandes com certeza os impactos que virá a ter futuramente na nossa economia. Também aqui, temos a certeza que as autarquias locais terão que ter um papel preponderante na recuperação económica e na coesão social. Pelo conhecimento do território, pelo conhecimento das nossas gentes e pela proximidade com a população, terão as autarquias uma capacidade que obviamente a administração central não tem. Na componente social terão que ser as autarquias a chegar primeiro aos mais desfavorecidos. Tivemos o exemplo de varias autarquias do PSD e da maneira como reagiram quando afetadas pela pandemia, como Aveiro, Mafra ou Cascais. Foram excelentes exemplos para o todo o país, ao mostrarem que antes de olharem e se queixarem para fora perceberam que o papel de serviço público que as autarquias têm não lhes permite parar.

E nós, PSD Palmela, aqui estamos e nunca deixaremos de lutar pela nossa população nesta crise que atravessamos. As autarquias locais têm de ter montada uma resposta imediata na área social para ajuda aos bombeiros, às IPSS, ao associativismo que tem que continuar a existir como identidade da nossa cultura e das nossas tradições!

É imperativo que não se quebrem as redes de apoio social existentes e que sem qualquer intervenção poderão não resistir ao abrandamento económico.

O desafio será enorme. Infelizmente não estamos ainda no Pós-covid.

As autarquias locais terão que começar desde já a preparar estrategicamente e a dizer ao governo o que pretendem e necessitam para o seu território no quadro dos próximos fundos comunitários, de maneira a poderem ter nos seus orçamentos verbas necessárias para a recuperação económica e o combate ao desemprego. É para isto que a população de Palmela poderá sempre contar connosco. Em Todas as freguesias. Desde Quinta do Anjo, ao Poceirão-Marateca, ao Pinhal Novo e Palmela, o PSD Palmela aqui estará sempre para defender as nossas gentes e o nosso território.”

Seguidamente passou a palavra ao convidado Paulo Ribeiro, Presidente da Distrital do PSD que iniciou parabenizado todos os eleitos e dizendo que “é para ele muito gratificante enquanto presidente da distrital ser esta a primeira tomada de posse em que participa, por ser a concelhia com quem tem o gosto de trabalhar há cerca de 7 anos como vereador da Câmara de Palmela”. Salientou que “os órgãos que o antecederam disseram praticamente tudo nos seus discursos e muito daquilo que serão os desafios dos próximos anos,” e disponibilizou “todo o apoio entusiástico da comissão politica distrital para a batalha difícil que se avizinha, como difícil tem sido todas as batalhas do PSD no distrito de Setúbal e no concelho de Palmela em particular, mas acredito que com a qualidade e força dos militantes do PSD nas várias freguesias do concelho de Palmela, iremos conseguir os nossos objetivos e mostrar que somos uma verdadeira alternativa para o concelho de Palmela que está há demasiados anos nas mãos do partido comunista, asfixiando politicamente a sociedade civil e todos os protagonistas locais, pois o partido comunista convive muito mal com o progresso, com a liberdade e com a democracia.”

“É necessário que as pessoas acompanhem com atenção o trabalho dos vários autarcas do PSD nas várias freguesias, na assembleia freguesia e na camara municipal, onde são os únicos que efetivamente apresentam alternativas para romper com o marasmo existente em Palmela” e terminou dizendo que “Palmela vai ganhar muito com o trabalho desta nova equipa, uma equipa renovada, uma equipa confiante, trabalhadora e que acima de tudo põe acima de tudo os interesses do concelho acima dois seus interesses pessoais.”