Em declarações feitas à Rádio Renascença, D. José Ornelas, acusa o Estado de não ser “pessoa de bem”. Não está em causa apenas a legalidade da medida, mas a própria altura em que é conhecida – durante as férias do Verão.
Ataque aos mais necessitados.
O Bispo em entrevista à RR mostrou a sua indignação e afirmou: “O envio de notas de cobrança de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) às paróquias representa um ataque às instituições da Igreja que fazem o que o Estado não faz na ajuda aos mais necessitados”.
A Igreja actua onde o Estado falha.
“Estas obras, os nossos centros sociais, já vivem à tona de água. Subsistem graças à ajuda e ao voluntariado de tanta gente, e actuam em defesa e benefício daquelas pessoas que menos capacidade têm de serem auto-suficientes. Isto devia ser obrigação do Estado, mas o Estado não tem tido capacidade de o fazer, e nós fazemo-lo. E agora taxa-nos?”
Cláudio Anaia