A Concelhia do CDS-PP Almada defende, em comunicado, que o Castelo de Almada, onde está sedeada há alguns anos a GNR, deve abrir as portas à população e passar a ser incluído nos “roteiros históricos da região”, de forma a potenciar o desenvolvimento turístico e, consequentemente, económico do município.
Leia o comunicado na íntegra:
“É já do conhecimento público a intenção que o CDS-PP em Almada tem para que o Castelo de Almada onde está sediada há muitos anos a GNR, possa ser devolvido aos almadenses passando a incluir os roteiros históricos e do património cultural de todo o concelho.
A saída em definitivo e na totalidade da GNR dos murros do castelo (o CDS-PP propõe a sua deslocação para a zona do Monte da Caparica salvaguardando as melhores condições dos militares da força de segurança), Almada e a sua zona histórica passarão a contar com um maior valor acrescentado em termos de potencial histórico proporcionando também uma maior dinâmica cultural, económica e financeira reencontrando-se com a sua história e com o passado daquele que é verdadeiramente um marco importante na história de Almada e na história de Portugal.
Conquistado por D. Sancho I aos mouros, o Castelo de Almada esconde segredos do passado, mas, ao mesmo tempo, abre portas ao futuro e ao fortalecimento do sentido de pertença e de brio que todos os almadenses devem ter para com o embrião da sua formação enquanto terra cristã.
Urge assim, criar condições para que o Castelo de Almada seja devolvido às suas gentes atraindo ao mesmo tempo turistas e visitantes dando um novo cunho e uma nova ambição na maneira como deve ser olhado e pensado o património histórico e cultural do concelho.
Por outro lado, a devolução deste monumento aos munícipes de Almada não se deve limitar às suas muralhas. É fundamental que o mesmo seja objeto de divulgação e promoção cultural e histórica, podendo mesmo funcionar como suporte de apoio ao núcleo histórico e de história local, por exemplo a transferência de grande parte do centro de documentação histórica de Almada, servindo ainda de tampão ao centro de interpretação de Almada Velha, neste caso alargado a um núcleo de interpretação medieval e mesmo contemporânea funcionando muito bem e na divulgação de pontos de venda de material de promoção à História do concelho.
Esplanadas, restaurante, auditório e espaço para pequenos eventos tais como cinema ao ar livre, tertúlias, recitais de poesia, teatro, pequenos espetáculos musicais, feiras entre outros que conjuntamente com o jardim circundante, Miradouro e Casa da Cerca, fariam da zona Velha de Almada um interessante polo de atracão e de dinamismo económico e cultural potenciando eficazmente o turismo.
Sabemos contudo, que não depende só da vontade da câmara municipal e que estão envolvidas mais entidades; mas sendo a câmara municipal o interlocutor principal e direto no interesse da sua aquisição, nunca é demais recordar que, em nosso entender, ao longo dos anos esta hipótese tem vindo a ser inexplicavelmente protelada deixando escondido um espólio de enorme valor e de marcante significado histórico para Almada.
O CDS-PP Almada pugnará para que o Castelo seja devolvido definitivamente à cidade.”