A Câmara Municipal do Seixal aprovou esta quinta-feira, dia 12 de março, em reunião de Câmara, uma tomada de posição sobre a Reorganização dos Serviços de Segurança Social no Município.
A autarquia revela, em comunicado, que foi informada, no final do mês de fevereiro, pelo Centro Distrital de Segurança Social que o Serviço Local de Ação Social do Seixal, a funcionar nos Serviços da Segurança Social da Amora, passará a funcionar com apenas dois dias de atendimento, terças e quintas-feiras, e só para os Munícipes da Freguesia de Corroios.
“Verifica-se assim que nem todos os munícipes do concelho têm a mesma igualdade de acesso aos serviços da Segurança Social”, afirma a autarquia, realçando que “a freguesia de Corroios está presentemente sem atendimento social descentralizado no território, por não haver contratualização com uma IPSS local, à semelhança de outras zonas do Município”.
Para o município assiste-se, presentemente, a “uma política de desumanização das políticas públicas da Saúde e Segurança Social, com um forte impacto junto dos mais pobres e de outros grupos debilitados pela ‘crise’, tratando-se de uma ‘reforma’ completamente desajustada às reais necessidades das populações no Município do Seixal”.
“É entendimento do Município do Seixal que, não obstando à diminuição de atendimento presencial, se verifica um acentuado distanciamento dos serviços técnicos, pela substituição por modelos de marcação telefónica, originando uma total negação da proximidade, que as temáticas da Ação Social pressupõem e impõem”, referem, acrescentando que esta situação espelha “um retrocesso de mais de 10 anos” que irá representar “um enorme prejuízo e desqualificação do serviço público de Ação Social” no concelho do Seixal.
Nesse sentido, a CM do Seixal exige “a reposição do atendimento social todos os 5 dias da semana, u ma política que defenda o interesse dos trabalhadores e das populações, bem como uma política de proximidade que permita a ligação permanente aos problemas e o combate pela sua resolução, imputando a responsabilidade a quem verdadeiramente a detém”.