O transporte público constitui a mais universal e sustentável garantia da mobilidade de milhões de portugueses que, através deste, cumprem as suas jornadas de trabalho, estudo e até de visitação.
No contexto de uma política de forte investimento no sector, levado a cabo pelos Governos PS, no passado dia 9 de junho, foi publicada em diário da República a Resolução do Conselho de Ministros que distribuiu, sob a forma de indemnização compensatória, 14.400.000€ à TRANSTEJO/SOFLUSA de modo a garantir a normal operação do transporte fluvial no Rio Tejo, e muito particularmente das manutenções programadas, de modo a evitar o caos vivido, num passado de má memória, por responsabilidade dos Governos PSD/CDS.
Onde outros optaram por delapidar, o PS escolhe o caminho do investimento e da melhoria. Enquanto à direita tudo foi feito para privatizar, o Governo de António Costa robustece a empresa e a sua natureza pública.
Estas são excelentes notícias para os Concelhos do Arco Ribeirinho Sul e para os seus cidadãos, no entanto, os Autarcas e Deputados do PS eleitos no distrito de Setúbal, há demasiados anos que assinalam a necessidade da assinatura de um contrato de prestação de serviço público nesta empresa. Um instrumento que torne as transferências do Orçamento de Estado regulares e que confiram estabilidade à mesma. Neste sentido, é com enorme satisfação que saudamos os trabalhos muito avançados, por parte das Secretarias de Estado da Mobilidade (Ambiente) e do Tesouro (Finanças), que permitirão muito brevemente a assinatura deste contrato.
Ao abrigo das metas ambientais definidas no Roteiro para a Neutralidade Carbónica, a aposta no transporte público constitui para o PS uma prioridade absoluta. Foi aliás neste quadro que por iniciativa do PS se criou o Plano de Apoio à Redução Tarifária, num investimento de 140.000.000€, que permitiu a criação dos títulos de transporte a 40€ na AML, entre outras modalidades amigas dos orçamentos dos agregados familiares, e que contou com o voto contra do PSD.
Por fim, mas não menos relevante, recordamos que a aquisição de 10 novas embarcações, movidas a energias amigas do ambiente, se encontra em fase muito avançada.
Se o crescimento da procura do módulo fluvial já era, por si só, merecedor desta aposta, o incremento da operação, por força da construção do novo aeroporto do Montijo reveste a presente medida de especial relevo e sentido estratégico.
Seguimos no caminho da descarbonização, da universalização do acesso e do investimento. Acreditamos que o índice de desenvolvimento de uma Nação se pode também medir pela forma como trata o seu sistema de transportes, pela ação do PS, Portugal e a Área Metropolitana de Lisboa são cada vez mais uma referência na Europa.
São Bento, 8 de junho de 2020
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