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  Partamos para eleições em base zero! -



   
 


Para que Portugal não volte atrás…

Esta terça-feira, decorreu o único debate entre os líderes dos principais partidos. Dele houve um claro vencedor: o bloco do centro-direita! Mas, no entanto, as sondagens (Ai,… as sondagens!) parecem indicar um sentido de voto penalizador da actual maioria. Aquela a quem coube a responsabilidade de governar o País durante esta infernal travessia do pântano – o mesmo que assustou e provocou a vergonhosa debandada da “tralha guterrista”… ora ávida de recuperar posições no governo de um País que reputam em crise!

Os socialistas dizem – ou confessam… – que o resultado que julgam poder obter neste Domingo será «não a favor do PS, mas essencialmente contra o Governo actual». Ora essa seria a última das razões invocáveis: será que se pode olhar para estes 6 meses (ou mesmo, 2 anos e meio) e, honestamente, culpar este Governo pelos males dos – pelo menos – últimos 30 anos?!? E quem, acusadoramente, aponta o dedinho? Os líderes e os maiores responsáveis políticos nesses 30 anos! E porque ninguém lhes pergunta onde esteve guardada tanta “competência” que não a vislumbrámos nos tempos em que, democraticamente, o Povo neles depositou as suas esperanças… e o Poder? Qual a solução que propõem e quem sugerem que seja o protagonista? E porque será que (quase) todos os “senadores” são unânimes na sugestão… e, todos eles, co-responsáveis governativos no passado recente do País?

O debate desta terça-feira demonstrou que a “esquerda”, o PS e o Eng. Sócrates não estão preparados para governar Portugal. O PS não porque as suas propostas mais não são que vacuidades, lugares-comuns ou vagas indicações de propostas não explicadas e marcadas para data incerta! E, para concretizarem tal “programa”, não são modestos no pedir: a “tralha guterrista” abandonou o barco à vista do pântano e agora propõe-se continuar o “serviço”… mas com maioria absoluta!?! A “esquerda” também não, pois este PS (versão “rosa-pálido”) é incompatível com os programas quer da proposta “vermelho-rétro” (a esquerda-extrema, o PCP disfarçado de CDU), quer da ficção “vermelha-psicadélica” (os radicais do PSR e UDP… convenientemente travestido de BE). Nunca seriam uma solução de Governo: ou os extremistas e/ou os radicais vendiam-se por um “prato-de-lentilhas”; ou o PS adoptava as propostas daqueles e o País era governado ao sabor das utopias, num regresso à versão do «manicómio em auto-gestão»!

Alguém de bom-senso, seria capaz de escolher estas “esquerdas” para vossa administração de condomínio? Então como poderiam – agora – pretender voltar a atribuir-lhes o Governo do País? Só por um dispensável masoquismo ou uma mórbida curiosidade científica…

Goste-se ou não, a verdade – tornada evidente no debate a 5 – é que só o centro-direita demonstrou capacidade e projectos para o futuro de Portugal! E há uma solução estável e coerente de governação. Se não passar por aqui a opção maioritária dos eleitores… Portugal perderá o rumo do Progresso.

Mas, ainda assim, dos 2 partidos do bloco de centro-direita, qual será a melhor opção. Porque não, para variar, aquele que é um penhor de uma forma de fazer política alicerçada na defesa das Virtudes e da preferência pela Vida, com a sua preocupação centrada nos jovens e na classe média (sectores que, cada um, fornecem a ousadia e o dinamismo, a ponderação e o pragmatismo indispensáveis a uma solução correcta de Progresso), que aposta na Liberdade escolha no ensino. Um partido que, com a competência de quem tem um programa e uma equipa, pela estabilidade e sentido de Estado que demonstrou, provou saber e merecer a responsabilidade de governar Portugal.

E se encarássemos estas (e todas as) eleições de modo a que cada partido partisse com zero votos. É evidente que não estou a insinuar que as urnas já têm votos que foram ilicitamente introduzidos. Não! O que estou a defender é a supressão de barreiras, do tipo “bairrismo” ou “clubismo”: ao contrário dos jogos da bola, e com excepção de alguns com “cartão-na-carteirinha”, não serve de nada ganharem os “nossos”. Nestas coisas ou ganhamos todos ou perdemos todos, pois – ainda que, a curto prazo, alguns “ganhem” com isso – o País… e todos nós. O CDS provou ser um partido responsável, eficaz na resolução dos problemas e na procura de soluções. Não é disso que Portugal e os portugueses (do Presente e do Futuro) precisam? Não é isso que Portugal e os portugueses procuram?

Para quê procurar mais quando a tantos a solução parece evidente? Apenas porque tem votado noutras opções? Resposta legítima, mas de acomodação feita! Se – também a si – o CDS surpreendeu pela positiva (não embarcando na campanha de insultos e fazendo da prestação de contas e da demonstração dos resultados das suas responsabilidades governativas), se acha que o Futuro é um desafio e uma oportunidade…porque espera para dar mais força ao CDS? Se não o fizer agora, outros poderão ganhar… e governar como você não gosta… e então a quem se irá queixar?
Vá lá, por uma vez vote com razão!

* titamau@netcabo.pt
Prof. Universitário e
vice-Presidente da CPD do CDS-PP/Setúbal


 
João Titta Maurício
2005-02-13
   

  

  
   
 

 

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