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  Vertigem -



   
 


A vertigem é uma sensação de falta de equilíbrio. Pode ocorrer a partir de um movimento. De um movimento mais brusco. Por isso, quando queremos imprimir movimento temos de saber onde pôr os pés. Fazer o contrário é correr o risco de ter uma tontura. De ficar tonto. Mas, uma vertigem pode, também, ser, em sentido figurado, um desvario. Uma tentação súbita. Imagine-se, neste caso, alguém ou alguma coisa habituada ao imobilismo e que, de repente, é objecto de um desejo irresistível de movimento! Mais. Quando o imobilismo é de muitos anos. Por exemplo de 30. De 30 anos! Está a ver ao fim de 30 anos alguém ou alguma coisa habituada ao imobilismo, ser sujeita a uma tentativa brusca de movimento rápido? Claro! É isso mesmo! Dá problemas. Mete os “pés pelas mãos”. Entra em desequilíbrio.

Este aparente “jogo” de palavras foi a forma que encontrei para vos dizer que é isto que penso da actuação camarária da gestão PCP/CDU. O imobilismo de 30 anos deu lugar a um estranho “movimento”. O “movimento” (frenesim?!!) à beira das eleições autárquicas provocou a vertigem. Resultado: Gestão em franco desequilíbrio. No fundo, essa actuação frenética não é mais do que um desatino de quem, sobre o descontrolo do receio, canaliza todos os esforços para estes escassos meses das eleições autárquicas. Vai tudo a eito! Ele é cimento, pedras e alcatrão; ele é festinhas e festarolas; ele é lançamentos de primeira pedra e placards a magote; ele é fogo de vista … Principal intenção: Servir a população? Qual quê!!! A “lógica” é tirar de onde faz falta para pôr onde faz vista e apostar na “memória curta”.

Mas, desvarios destes têm custos. Altos custos! Têm custos porque não se faz da melhor forma e porque se gasta acima do máximo aceitável. É o caso! A Câmara da Moita está- se a endividar de modo galopante.

O endividamento a fornecedores, empreiteiros, entre outros, era, no final do ano transacto, de cerca de 5 milhões e 700 mil euros (1 milhão 150 mil contos)! Esta era uma dívida que a 1 de Janeiro de 2002 situava-se em 1 milhão e 800 mil euros, pelo que, em três anos, aumentou 300%. Os três anos de gestão presidencial do actual candidato da CDU!

Do global desta dívida – chamada de “dívida a Terceiros” ou de “curto prazo” -, 3 milhões e 350 mil euros são de dívida exclusiva a fornecedores, quando, no final de 2003, era de 1 milhão e 800 mil euros. Simplesmente duplicou!!

Há, ainda, uma situação curiosa entre os dados da conta de gerência de 2003 e a de 2004.

No final – a 31 de Dezembro – de 2003 a dívida a Terceiros era de cerca de 3 milhões de euros. No mês seguinte - Janeiro de 2004 –, passa para 4 milhões e 100 mil euros!

Acresce que a dívida à banca está em cerca de 16 milhões de euros.

É preciso saber, actualmente, qual a dívida, porque estes números que vos revelei datam do final de 2004 e só foram conhecidos há pouco tempo.

Apesar dos pedidos formulados pelos autarcas socialistas - execução orçamental e a listagem da dívida, entre outros -, a Câmara não responde violando a lei e os mais elementares direitos democráticos dos eleitos de partidos da oposição.

Fornecer estes dados está ao alcance de um clique. De um dedo que pressiona a tecla de um computador. Estamos a falar de dados que se obtêm em escassos minutos.

Porque não são divulgados os números da dívida aos dias de hoje? Qual o tamanho da “cova” financeira no final deste ano? Como vamos pagar o despesismo incontrolável de uma gestão camarária amedrontada?

A gestão PCP/CDU, de cabeça completamente perdida, está a comprometer os próximos tempos do nosso Concelho no convencimento de que a população não tem memória ou se a tem esperam desesperadamente que seja curta. Bem curta!

Estes senhores têm de ser travados. Depois é tarde. Tarde de mais.

A vertigem tem de ser curada. E vai ser.

É preciso acreditar. E acreditamos.


*Candidata do Partido Socialista à Presidência da Câmara Municipal da Moita
email: psmoita@zmail.pt


 
Eurídice Pereira
2005-06-02
   

  

  
   
 

 

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