Os moradores do concelho da Moita podem orgulhar-se da obra feita pelos órgãos do Poder Local. A obra vê-se, sente-se e é de todos. Uma das mais marcantes do concelho foi a que originou um Largo dos Cravos funcional e de extraordinária beleza.
A população residente reconhece o bom trabalho e quem visita aquele largo sai com a ideia de que, em Portugal, se faz obra para as pessoas e não obra de fachada. Quem se lembra de como era o local, não pode ficar indiferente à transformação positiva que aí ocorreu.
A dignidade do Largo é tal que, ao receber uma prova de cicloturismo em que participaram pessoas oriundas de todo o país, muitos atletas afirmaram que esta obra é um exemplo que deveria ser seguido. Até aqui tudo bem. Mas, quando, há poucos dias, o PS local (depois de anunciar que no seu programa eleitoral constam mais pracetas e espaços públicos) coloca dois cartazes nas extremidades do Largo dos Cravos onde se pode ler: “Espera algo de novo de quem está há 30 anos na Câmara”, entra no mau caminho.
Afinal o que é que o PS local quer. Mais pracetas e espaços públicos ou dizer mal num constante bota a baixo.
O Largo dos Cravos é novo, foi concebido por quem está há 30 na Câmara, eleitos democraticamente de acordo com a vontade do povo. Questionar a vontade do povo não é ser democrático.
Durante estes 30 anos, os eleitores do Concelho da Moita afirmaram nas urnas que é na CDU que confiam e não no PS. A postura em política é muito importante.
Só quem consegue reconhecer e louvar o bom trabalho tem dignidade para apontar os erros e apresentar soluções.
Compreende-se que as pessoas fiquem indignadas com a classe política, porque acções desta natureza não prestigiam ninguém.
O Largo dos Cravos representa liberdade, progresso e bem-estar que deve ser defendido por todos nós e deve também ser um exemplo a seguir por todo o país.
*Geógrafo
Mestre em Ciências e Engenharia da Terra
Militante do Partido Comunista Português